O sal em excesso é um verdadeiro perigo para a saúde. O elemento está diretamente relacionado à pressão alta, uma doença que atinge 23,3% dos brasileiros.
Além da hipertensão, o consumo de sal em excesso também pode causar pedra nos rins, problemas no coração e retenção de líquidos. O consumo de sal na alimentação diária é um dos principais fatores de risco associados à mortalidade mundial.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, 65% dos idosos brasileiros são hipertensos. O problema também já atinge cerca de 5% das crianças e adolescentes do país. O fato é preocupante e demonstra que os brasileiros exageram muito nas dosagens de sal que utilizam para temperar alimentos e no consumo de alimentos industrializados.
O limite recomendado por médicos para a ingestão de sal é de até 6 gramas por dia, o que correspondente a quatro colheres de café rasas de sal. 75% do sal consumido atualmente pelo homem está em alimentos processados, como sanduíches, salgadinhos, temperos prontos, carne seca, alimentos enlatados, entre outros.
Para reduzir o consumo de sal é possível substituí-lo por outros temperos, como limão, alho, cebola, salsa, cebolinha e ervas aromáticas, como manjericão, orégano e salsão.
O sal em excesso contribui para o aumento do volume de fluidos nos vasos sanguíneos. Por isso, essa substância é responsável pelo aumento da pressão arterial. Essa realidade pode levar a problemas de coração e ao câncer.
No Brasil, a hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos AVCs (acidentes vasculares cerebrais) e 25% dos casos de insuficiência renal. Diante dessas informações alarmantes, é necessário que a população reduza consideravelmente o consumo diário de sal.
