Fobia é todo e qualquer medo ou ansiedade que se manifesta de forma paralisante quando uma pessoa se vê em determinado tipo de situação. São vários os tipos de fobias, mas algumas chamam a atenção de psicólogos e psiquiatras por causa de seu aspecto irracional e inusitado.
Entre essas fobias diferentes está a Calipsefobia, que é caracterizada por um medo irracional do fim do mundo, ou seja, de um suposto e repentino Apocalipse, como descrito na Bíblia. Esse medo se manifesta sem justificativa aparente, e a pessoa que sofre desse transtorno imagina que o mundo possa acabar a qualquer minuto e, por isso, vive em constante reclusão e terror.
O nome dessa fobia já deixa claro o seu significado: fobia quer dizer medo e vem de Phobos, enquanto Calipse vem da própria palavra Apocalipse. Por mais que pareça uma fobia rara e até absurda, um número considerável de pessoas sofre deste problema. As consequências diretas da Calipsefobia são:
- Problemas para conviver socialmente;
- Medo de sair de casa;
- Prejuízos profissionais e afetivos;
- Suor frio;
- Ansiedade;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Entre outras.
Assim como todas as outras fobias, a Calipsefobia é completamente irracional, ou seja, a pessoa que sofre deste problema pode até não estar vivendo uma ameaça verdadeira e real, mas se sente perseguida pela ideia de o mundo acabar. Os sintomas se tornam ainda piores quando essas pessoas assistem programas de televisão, telejornais e filmes ou escutam histórias sobre o apocalipse ou, até mesmo, sobre desastres naturais.
Esse tipo de fobia precisa de tratamento especializado, a fim de fazer com que a sensação de pavor e o medo de uma possível tragédia sejam afastados. Caso contrário, a pessoa viverá constantemente aterrorizada com a possibilidade de morrer em um Apocalipse.
A recomendação é buscar ajuda profissional, com um psicólogo ou psiquiatra. Vale ressaltar que o quadro de fobia é diagnosticado quando a sensação de medo súbito prevalece por mais de seis meses. O tratamento mais comum é aquele realizado com a combinação de psicoterapia e medicamentos específicos receitados pelo médico, como antidepressivos, por exemplo.
A falta de tratamento para as fobias pode fazer com que uma pessoa se isole do mundo, perca seu emprego, tenha problemas de relacionamento com a família e, em casos mais graves, pode levar ao suicídio. Por isso, a ajuda médica é essencial nessas situações, principalmente quando a fobia se manifesta em adolescentes e jovens.