Conhecemos a telergia, que poderíamos defender como uma força psicofísica exteriorizada. Algumas vezes esta força está condensada, apresentando-se até visivelmente. Uma força condensada, dirigida pela psicobulia e dependente dela, teoricamente, poderia ser modelada.
A exteriorização dessa substância e sua formação externa, mais ou menos modelada e modelável, foi descrita de maneira sistemática, pela primeira vez entre os metapsíquicos (parapsicólogos), por Schrenck-Notzing. Ele a chamou teleplastia. Outros especialistas a designaram pelos nomes análogos de teleplasia, teleplasmia, assim como ectoplasia, ectoplastia e ectoplasmia. Nós adotaremos o termo ectoplamia porque, designando o fenõmeno, é o termo mais frequentemente usado.
Ectolplasmia ou, em concreto, ectoplasma, deriva do grego “ectos”=fora e “plasma”= coisa formada ou modelada. O termo foi criado por Chales Richet (Traité de Métapsychique- Paris-1923): “De início, uma massa confusa, mais ou menos informe…são estas formações difusas que eu chamo ectolplasmas, porque parecem sair do corpo.”
Ectoplasmia designa o fenômeno; ectoplasma a substância.
As técnicas e materiais para trucar o ectoplasma são inumeráveis.Empregam-se tecidos especiais como sêda, tipo gaze ou musselina, com aparência vaporosa na escuridão. Alguns desses tecidos são tão finos que grande quantidade tem um volume insignificante, podendo ser escondido no ouvido ou até na cavidade de um dente falso. Um tecido especial de “sêda” japonesa com i,3 cm de volume pode formar um balão de 5 metros de diãmetro.
Já manejamos pessoalmente uma substância que se vende nas lojas (ao menos nas norte-americanas) para truques de espiritismo; uma substância apresentada em drágeas que metida na boca, desprende, quando se sopra, vapores brancos “misteriosos”. Também usamos uma substância que untada nos dedos, produz neles, ao esfregarem-se, uma espécie de luzes ou chamas ou nuvens brancas e luminosas de notável efeito.
O ectoplasma deve ser considerado como um fenômeno de condensação da telergia, no sentido amplo em que consideramos a telergia.
Num primeiro estágio de condensação, a telergia não passa de um fluído ou pequeníssima radiação humana, sempre porém, um verdadeiro fenômeno metafisiológico. Em tal estágio inicial de condensação, só é perceptível mediante técnicas e aparelhos delicadíssimos sendo capaz de realizar só pouquissimo trabalho.
Oscar G. Quevedo S.J- Livro: As Forças Físicas da Mente (Vol.1)- Ed. Loyola
Trata-se a ectoplasmia do fenômeno pelo qual a força psicofísica – de tão condensada – apresenta-se em substância visível. Uma força condensada, dirigida pela pscobulia (vontade psíquica), mas ou menos modelada e que se externa em diversas formas.
Foi conhecida, primeiramente, como teleplastia, depois teleplasia e hoje como ectoplasmia.
ECTOS significa forma.
PLASMA significa coisa formada ou modulada.
ECTOPLASMA é s substância.
ECTOPLASMIA é o fenômeno.
Apesar de sua forma moldável, o Ectoplasma pode se apresentar invisível e intangível, mesmo realizando trabalhos que envolvam a força.
O ectoplasma pastoso é o mais freqüente de se tornar visível e pode-se perceber sua ligação com o corpo do dotado.
Num sentido amplo, a ectoplasmia deve ser enquadrada como fenômeno de condensação da Telergia, ou seja, a telergia sai do corpo do dotado (ectoplasta) exteriorizada e condensada em forma de ectoplasma, e chega ao objeto, razão pela qual se atravessarmos a linha entre o ectoplasta e o objeto, dificultamos a telergia. Há uma corrente de vinculação entre a substância e o próprio ectoplasta, tanto que há uma reação do dotado se, porventura, tocamos ou ferimos o membro exteriorizado.
Desaparecido o fenômeno, o ectoplasma é reabsorvido no organismo do dotado, razão pela qual afirmam os pesquisadores que trata-se de uma energia transformada e não propriamente de um composto químico.
Fonte:
http://oepnet.sites.uol.com.br/ectoplasmia.htm
http://www.ceticismoaberto.com/news/media/ectoplasma436fds.jpg