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Maremoto

Entre as principais causas para o fenômeno do maremoto, estão sismos, erupções vulcânicas, deslizamentos de terra, grandes impactos e explosões submarinas. Entenda!

Um maremoto, ou tsunami, é um conjunto de ondas de água provocado pelo deslocamento de um significativo volume de um corpo de água, como um oceano ou um lago. Costumam afetar mais as regiões costeiras, em especial as do Oceano Pacífico, no qual já foram registradas quase 200 ocorrências desse fenômeno na história recente. Mas o que pode provocar um tal deslocamento de volume d’água?

Entre as principais causas eleitas para o fenômeno do maremoto, estão sismos, erupções vulcânicas, deslizamentos de terra, grandes impactos e explosões submarinas (como no teste de armas nucleares). Até hoje, o fenômeno é muito estudado, sendo que a pesquisa sobre tsunamis data dos gregos antigos. Muitos consideram o historiador Tucídides como o primeiro a relacionar a ocorrência de maremotos com sismos submarinos, e à época o fenômeno ainda era denominado como ondas sísmicas do mar. O estudo do fenômeno se aprofundou no século XX, com o registro de vários episódios recentes.

Entendendo o Maremoto

Como se formam os maremotos?

A movimentação que gera os maremotos ocorre nas fronteiras das placas tectônicas, no fundo do assoalho oceânico. Os abalos sísmicos provenientes desse movimento geram as agitações na água do oceano, dando origem às ondas gigantes que compõem os tsunamis. O volume de água deslocado no eixo vertical faz surgirem as grandes ondas, que se movem em direção ao litoral, causando grandes danos em regiões costeiras.

As ondas provindas desse movimento podem ter mais de 30 metros de altura. Países como Japão e Indonésia, bem como uma série de ilhas no Pacífico, já sofreram muito com tsunamis, que podem causar, para além dos danos materiais, uma série de mortes e ferimentos graves. Esses fenômenos são raros, mas, quando ocorrem, geram verdadeiras ondas de devastação e caos. Há várias escalas usadas para medir os danos provocados por maremotos. Uma das mais utilizadas é a escala de Sieberg-Ambraseys, que classifica os danos em 6 graus diferentes, indo de pequenos a desastrosos danos.

Apesar de designarem fenômenos similares, as palavras “maremoto” e “tsunami” não são necessariamente sinônimas. Com efeito, maremoto é a ocorrência de abalos sísmicos no fundo do oceano, gerados por erupções vulcânicas ou grandes deslizamentos de terra submarinas. Entre os efeitos provocados pelo maremoto, está exatamente o tsunami, que nada mais é do que uma onda gigante cuja altura pode superar os 30 metros. Em geral, as ondas possuem cerca de 100 metros de comprimento. Para ser classificada como tsunami, a onda precisa ser muito maior, sendo que já foram registrados tsunamis como mais de 100 quilômetros de comprimento. Em suma, o tsunami é um efeito do maremoto.

Efeitos de um tsunami

Na história, alguns tsunamis foram registrados como os mais devastadores já vistos em algumas regiões. Apesar dos registros mais confiáveis desse fenômeno serem apenas os mais recentes, há estimativas de que, por volta dos anos de 1650 e 1600 a.C., houve uma grande erupção vulcânica na ilha grega de Santorini, que levou à formação de tsunamis com alturas de até 150 metros. A costa norte da ilha de Creta, como resultado, foi completamente devastada numa extensão de até 70 quilômetros, levando à eliminação da maioria da civilização minoica que então habitava a zona norte da ilha.

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