Atualmente, existe uma forte campanha de prevenção que incentiva as pessoas a usarem a camisinha nas relações sexuais, como forma de contracepção, mas, principalmente, para evitar o contágio por doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis, HPV, herpes, gonorreia, entre outras.
A camisinha não é um produto recente. Ela existe há muito tempo! Inclusive, existem fotografias de dispositivos rudimentares que já eram usados no século XVII para a contracepção.
Alguns preservativos que eram usados há mais de 110 anos tinham sua composição a partir de estruturas encontradas na bexiga dos peixes e no intestino de outros animais. Ao longo da história, os homens usaram vários tipos de camisinhas, desde aquelas feitas com algas marinhas até às confeccionadas com intestino de ovelha. No início, o objetivo era simplesmente evitar a ocorrência de gravidez, já que não se conhecia os riscos das doenças.
Crédito da imagem: Whaleoil
Nos Estados Unidos, a camisinha só passou a ser usada como método preservativo a partir da Segunda Guerra Mundial, com a função de garantir um prazer sem preocupações.
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As tropas americanas recebiam preservativos para mantê-los saudáveis ??em suas missões no exterior. No começo, havia um grande tabu em torno da camisinha. O produto era vendido em embalagens opacas, que não permitiam sua visualização.
Crédito da imagem: Whaleoil
O curioso processo evolutivo da camisinha
O processo evolutivo do produto, até chegar às camisinhas de látex que conhecemos hoje, foi bastante curioso. Os gregos antigos já usavam métodos para evitar a gravidez de suas parceiras.
Os preservativos também já foram feitos com lençóis de linho, papel de seda, intestino de carneiro, cascas de tartaruga, chifres de animais, entre outros materiais inusitados. Mas foi Charles Goodyear, o inventor da camisinha moderna, que utilizou a vulcanização para transformar a borracha em estruturas maleáveis, para produzir preservativos de látex.
O maior uso de preservativos em todo o mundo aconteceu nos séculos XX e XXI, principalmente por causa da epidemia de HIV. Isso mostra como uma ideia primitiva se transformou em um produto que é usado globalmente. Estima-se que, por ano, cerca de 18 bilhões de preservativos sejam usados no mundo.
Especialistas acreditam que o conceito da camisinha seja ainda mais antigo. Pinturas em cavernas indicaram que os preservativos já eram usados há cerca de 15.000 anos. A primeira documentação conhecida do preservativo foi a do rei Minos de Creta, no ano 3000 a.C. O rei teria usado a bexiga de uma cabra para proteger suas relações sexuais.
Os antigos egípcios teriam sido uma das primeiras civilizações a usar camisinhas. Eles ficaram conhecidos por apostar na proteção durante a relação sexual usando bainhas de linho.
De acordo com pesquisadores, os preservativos mais antigos já encontrados datam de 1642 e estavam em um sistema de esgoto antiquado da Inglaterra. Nesta época, a maior parte dos preservativos era feita de um couro bastante fino.
Fonte / Crédito das imagens: Whaleoil
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