O adultério sempre fez parte das relações humanas, e esteve muito presente nos relacionamentos arranjados em diversas monarquias e antigas culturas. No Brasil, as traições durante a Colônia, o Império e a República eram frequentes, tanto por parte dos maridos quanto por parte das esposas.
Os senhores tinham relações extraconjugais com suas escravas. As senhoras sucumbiam à tentação de trair seus maridos com homens mais jovens e mais carinhosos. Neste contexto histórico, não eram raros os casos de agressões e até de mortes de mulheres adúlteras.
Segundo a história, o termo corno, que faz referência ao homem traído, teria surgido na Europa medieval. Nesta época, quando um homem era traído, ele tinha que preservar sua honra com sangue, matando a esposa e seu amante. Quando isso não acontecia, o homem traído era hostilizado pela sociedade e recebia uma peruca de touro, com dois chifres.
Conheça 3 cornos históricos:
Imperador Cláudio (O Corno) – O Imperador ficou conhecido como Corno por causa do comportamento de sua terceira esposa, Valéria Messalina. De acordo com relatos históricos, Valéria foi uma mulher adúltera e promíscua. Ela chegou a se interessar por seu próprio padrasto, Ápio Silano, e também teve casos amorosos com seu servo Narciso, com um ator chamado Mnesteu, entre muitos outros homens.
Rei Henrique VIII – O Rei abandonou sua esposa, Catarina de Aragão, para ficar com a bela Ana Bolena. Por causa de Ana, o Rei Henrique VIII também rompeu com a Igreja Católica e fundou a Igreja Anglicana. Contudo, o monarca da Inglaterra, considerado o homem mais poderoso do século 16, acabou ordenando a morte de sua amada por causa de traição. Ana Bolena traiu Henrique VIII com cinco homens e acabou decapitada.
Rei da Dinamarca, Christian VII – Este rei foi casado com a rainha Caroline Mathilde. Quando Christian VII passou a apresentar problemas de saúde, um médico alemão chamado Johann Struensee seguiu para a Dinamarca para tratá-lo. Nesta fase, a rainha Caroline Mathilde se envolveu amorosamente com o jovem de ideias liberais. O mais curioso desta história é que o amante acabou ganhando a confiança do corno e passou a ajudá-lo na condução dos assuntos políticos da Dinamarca.
