As descobertas arqueológicas mexem com a imaginação das pessoas, deixando perguntas no ar e uma incrível sensação de entusiasmo. Quando se trata da África, as descobertas arqueológicas são ainda mais magníficas. Confira 6 tesouros arqueológicos encontrados no continente africano!
Achados arqueológicos da África
1. Os círculos de pedra
Divididos em quatro grandes sítios nas regiões do Senegal e Gâmbia, os círculos de pedras cobrem uma área de aproximadamente trinta mil quilômetros quadrados. Eles foram construídos entre os anos 300 a.C. e 1600 e contam com aproximadamente 29 mil pedras.
São, no total, 17 mil monumentos. Cada pedra tem cerca de dois metros de altura e uma média de sete toneladas. De acordo com os arqueólogos, as pedras foram esculpidas como obeliscos.
Acredita-se que os monumentos indiquem a existência de uma antiga sociedade próspera e organizada que habitava a região. O sítio chamado Sine Ngayene é o maior dos quatro.
2. Reino de Kush
A antiga cidade de Meroë era a capital do reino de Kush, que data de 800 a 350 d.C. A região foi influenciada pela cultura egípcia. A cidade ficava no Sudão, perto do rio Nilo, e estava cercada por terras férteis.
De acordo com evidências arqueológicas, o povo que viveu na região era poderoso e imponente, e frequentemente conquistava seus inimigos. As mulheres também tinham poder nesta sociedade.
A cidade de Meroë era o centro da fundição de ferro, da agricultura e do comércio. As evidências sugerem que, em determinado momento histórico, o povo desta região tenha sido conquistado pelo rei Ezana, deixando apenas as ruínas da cidade.
3. Grande Zimbabué
O Grande Zimbabué foi construído há 900 anos atrás, abrangendo cerca de 1800 hectares. A área tem pedras que foram talhadas, expostas nas colinas e depois empilhadas para criar paredes e estruturas. De acordo com estimativas arqueológicas, a construção do complexo durou mais de 300 anos. O local abrigou cerca de 18 mil pessoas.
Atualmente, a maior parte do complexo está em ruínas, mas muitas estruturas ainda estão em pé. O mais impressionante é que as paredes foram feitas de pedra maciça. O local foi reconhecido como patrimônio mundial pela UNESCO.
4. As Igrejas de Lalibela
A região de Lalibela é conhecida como a mais sagrada da Etiópia. No século XII, Jerusalém tornou-se inacessível a muitos cristãos que queriam fazer peregrinação, devido à conquista muçulmana da terra santa. Este foi um grande problema para a população local. Para superar o problema, o rei Lalibela decidiu construir uma “Nova Jerusalém”, com 11 igrejas monolíticas. Foram necessários 24 anos para completar as obras.
As igrejas são uma maravilha e foram talhadas em rocha sólida. A construção chamada de Biete Medhane Alem é considerada a maior igreja monolítica do mundo.
5. A Senhora Branca
Na Namíbia, existe um lugar chamado Brandberg Mountain, um local que abriga uma coleção de pinturas rupestres. Brandberg tem mais de 1.000 cavernas, com cerca de 45 mil exemplares de pinturas rupestres que apresentam a evolução dessa arte ao longo dos séculos.
As pinturas retratam diversas caças, rituais, danças e animais. O consenso geral é que a maioria das pinturas tenha mais de 2 mil anos de idade.
Uma pintura que parece mostrar um ritual de dança ou caça foi batizada de “A Senhora Branca”.
6. Ruínas de 200.000 anos de Bakoni
A África do Sul tem uma região chamada de “The Cradle of Humanity”, um local que é considerado patrimônio mundial pela UNESCO. Esse local tem a maior coleção de fósseis de hominídeos já encontrada.
As ruínas são um grande mistério para a arqueologia. A área também ficou conhecida como “Cidade Perdida da África”.