Você já usou um banheiro e depois percebeu que faltava o papel higiênico? Certamente, se você já passou por isso, sentiu um certo pânico. Mas saiba que em tempos remotos as pessoas não contavam com este item de higiene tão importante.
O papel higiênico é um produto indispensável para a maior parte das culturas e povos do mundo. Estima-se que, apenas nos Estados Unidos, o consumo de papel higiênico chegue a 7 bilhões de rolos por ano.
Em contrapartida, na Índia as pessoas não usam o papel higiênico, e este item nem sequer entra na lista de supermercado. Culturalmente, os indianos com melhores condições financeiras utilizam a ducha higiênica, enquanto os mais pobres usam um balde com água para se limpar. Também existem relatos de que na Índia as pessoas usam a mão esquerda para a limpeza depois de usarem o banheiro, mas isso pode ser lenda!
De qualquer forma, o papel higiênico para uso sanitário e higiene pessoal nem sempre existiu. Acredita-se que ele tenha sido criado de forma improvisada na China, no ano 875. Já o papel como conhecemos hoje só começou a existir no século XIX.
Antes disso, a limpeza íntima era feita com folhas de hortelã, água ou sabugos de milho.
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História do papel higiênico
O primeiro papel higiênico foi inventado pelo chinês Tsai Lun, um funcionário império, no século V. Este papel era feito de palha de arroz. Anos mais tarde, esse costume de se limpar com papel após as necessidades fisiológicas chegou à Europa.
Antes de o papel higiênico se tornar popular, os povos da Grécia Antiga se limpavam com pedras e argila; os da Roma Antiga usavam uma esponja comunitária que ficava mergulhada em água do mar; já na América do Norte as pessoas preferiam o jornal velho. Ainda bem que os chineses inventaram o papel higiênico, não é mesmo?
Atualmente, temos várias opções de papéis para a limpeza higiênica. Papel de folha simples, folha dupla, perfumado, áspero ou macio. Não importa o tipo do papel! O importante é que hoje este item é fundamental para o nosso cotidiano.