A economia do Brasil não vive um cenário muito promissor em 2014. Medidas econômicas pouco populares do governo e os escândalos de corrupção que envolvem a Petrobras, maior empresa estatal do país, fizeram com que a economia brasileira apresentasse um dos piores índices de crescimento dos últimos anos, além de cortes significativos nos níveis de empregos nas indústrias, alta do dólar no mercado de câmbio e descontrole da inflação.
O cenário pouco otimista fez com que o governo reduzisse a meta de superavit primário de 2014. A dívida do Brasil não para de subir e os juros estão consumindo grande parte da arrecadação de impostos do país. É possível dizer que a economia do Brasil não está quebrada, mas, certamente, está em estagnação e com sérios riscos de agravamento e surgimento de uma crise nacional.
Durante a reunião do G20, em novembro de 2014, o FMI recomendou que o Brasil promova um sólido ajuste fiscal, com adequação de suas receitas e cortes de gastos. A realidade econômica brasileira fez com que o país perdesse credibilidade do mercado.
Hoje, o país vive uma dependência do mercado financeiro e tem uma dívida de R$ 25,5 bilhões. Na prática, o crescimento do Brasil em 2014 não supera o seu endividamento bruto, tornando a economia do país instável.
Analistas de mercado e economistas acreditam que, caso o governo brasileiro não garanta um equilíbrio das contas públicas, o país será rebaixado pelas agências de classificação de risco econômico. O governo deve adotar medidas para evitar a deterioração da economia e retomar o crescimento da nação.