A Tocha Olímpica é o símbolo utilizado para representar a lenda de Prometeu. Na antiguidade, os gregos consideravam o fogo como um elemento sagrado e por isso era comum que templos mantivessem tochas acesas durante a celebração dos Jogos Olímpicos.
Segundo a lenda, Prometeu foi um titã defensor da humanidade que roubou o fogo de Zeus para entrega-lo aos mortais. Como punição, Zeus amarrou Prometeu a uma pedra e ordenou que uma enorme águia comesse seu fígado durante o dia. À noite, o órgão voltaria a crescer, dando continuidade a um eterno martírio. Nesse contexto, o fogo representa o conhecimento e a sabedoria dos deuses.
Desde 1928 a Tocha Olímpica é acesa para comemorar o início dos Jogos Olímpicos, mas foi somente em 1936 que a chama passou a ser transportada de Olímpia, na Grécia, até a cidade-sede dos jogos.
Atletas são escolhidos por uma comissão para serem os responsáveis por transportar a chama – sem apaga-la – até o local de abertura das Olimpíadas. Normalmente, o nome do último portador da chama é mantido em segredo e quase sempre se trata de um esportista importante do país anfitrião.
Através de um eficiente sistema de revezamento a Chama Olímpica é mantida acesa por vários meses, até chegar ao seu destino final, para enfim ser apagada durante a cerimônia de encerramento dos jogos.