A banana é uma fruta que tem uma dose significativa de radiação ionizante. Diversos estudos já demonstraram qual é o nível de radioatividade ao qual uma pessoa fica exposta ao comer uma banana de tamanho médio.
Segundo a ciência, as bananas contêm isótopos radioativos que se apresentam naturalmente em sua composição, particularmente com a presença do potássio-40, um dos vários isótopos naturais do potássio. A dose não é cumulativa, já que o organismo humano utiliza a secreção para conservar seu equilíbrio metabólico.
A dose de radioatividade equivalente da banana se tornou uma medida informal e a fruta foi considerada útil como uma maneira de informar o público sobre os riscos relativos da radiação.
Os pesquisadores explicam que a exposição à radiação por causa do consumo de uma banana é de aproximadamente 1% da exposição média diária à radiação. Vale dizer que o nível máximo permitido de vazamento de radiação em uma usina nuclear equivale a 2.500 CAM por ano, enquanto uma tomografia computadorizada de tórax fornece uma quantidade de 70.000 CAM (7 mSv) de radiação. Já uma dose letal de radiação é de aproximadamente 35.000.000 BED (3500 mSv).
Outros elementos que fazem parte do dia a dia de muitas pessoas também contêm doses de radioatividade, como, por exemplo, acabamentos de azulejos e granitos.
No caso das bananas, que são ligeiramente radioativas, os altos níveis de potássio são a explicação. O K-40 radioativo tem uma abundância isotópica de 0,01% e uma vida média de 1,25 bilhões de anos.
A banana de tamanho regular contém cerca de 450 mg de potássio. O corpo humano também tem níveis baixos de radioatividade, algo em torno de 0,01% de K-40.
O mais importante é deixar claro que o organismo humano pode lidar bem com baixos níveis de radioatividade. Aliás, o elemento é importante para a nutrição adequada do corpo, e a radiação está em diversos lugares e coisas ao nosso redor, pois tudo que contém carbono também tem um pouco de radioatividade.
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