A realidade de quem espera a chance de adotar uma criança não é nada fácil no Brasil. A lista de pais que esperam a oportunidade de adotar é grande, mas a burocracia e as preferências na hora da adoção fazem com que muitas crianças fiquem anos em abrigos e orfanatos sem a expectativa de serem adotadas por uma família.
O processo de adoção pode ser longo e depende de muita disposição, paciência e amor. Para adotar uma criança, os futuros pais terão que passar por um processo de análises e entrevistas com especialistas da Vara da Infância.
Para adotar é preciso ser maior de 18 anos. O estado civil e a opção sexual não são problemas na hora de passar pelo processo de adoção. A única exigência é que os pais adotivos sejam no mínimo 16 anos mais velhos que o adotado.
A primeira atitude de quem deseja adotar um filho é ir até a Vara de Infância e Juventude mais próxima de sua casa. É preciso preencher um cadastro e entrar com um pedido de adoção. O processo é gratuito e não necessita de um advogado.
Depois de dar entrada no pedido, o processo será encaminhado para o setor técnico da Vara. Os futuros pais terão que passar por palestras de orientação, e entrevistas com psicólogos e assistentes sociais. O processo também conta com uma visita à casa dos pais.
Após o processo, a Vara apresenta um parecer técnico sobre as condições da futura família. O documento é enviado ao Ministério Público, que analisa o caso e dá seu parecer. Em seguida, o processo é encaminhado ao juiz da Vara.
Só depois da decisão do juiz é que os futuros pais ficam habilitados para a adoção e têm seu registro incluído no Cadastro Nacional de Adoção. Após esse processo, começa a fase de aproximação com uma criança.
Caso o contato com a criança seja positivo, os pais recebem a guarda do menor por um tempo de experiência. Quando a família é considerada estável, a adoção é totalmente formalizada.
