Desde fevereiro de 2015, o grupo extremista Estado Islâmico vem destruindo artefatos e obras históricas no Museu de Mosul, no Iraque. Os militares apresentam a destruição do patrimônio em vídeos que são divulgados pela internet. As imagens mostram estátuas sendo derrubadas a marretadas.
Por causa do valor histórico das relíquias que foram destruídas, um grupo de especialistas decidiu recriar virtualmente as obras. O projeto de restauração ainda está em andamento.
Chamada de Project Mosul, a iniciativa está reunindo diversas imagens das peças destruídas para criar versões digitais em 3D. O objetivo é criar um Museu Virtual das obras destruídas.
Os idealizadores do projeto são Matthew Vincent e Chance Coughenour, que integram um grupo europeu chamado ITN-DCH, sigla para Rede de Treinamento Inicial Em Prol do Patrimônio Cultural Digital (Projetando Nosso Passado para o Futuro).
Além das obras milenares destruídas pelos terroristas do Estado Islâmico no Iraque, os especialistas também estão recriando em 3D os templos históricos do Nepal, que foram derrubados durante terremotos recentes que atingiram o país.
A missão do projeto é fazer com que a história das nações não se perca, além de permitir que as pessoas continuem conhecendo as obras que já não existem na vida real, mas que continuam a ter um valor incalculável para a humanidade.