O esgoto urbano é um dos principais problemas ambientais em cidades que não contam com a correta captação e tratamento dos dejetos residenciais e industriais. Já nos municípios onde a coleta é bem estruturada, o esgoto urbano tem um destino certo: as estações de tratamento.
A estação de tratamento reduz as impurezas do esgoto por meio de cinco etapas de processamento. Depois desta fase, a água fica apta a ser devolvida para o ambiente. As estações limpam a sujeira visível, os grãos de terra, as partículas em suspensão e as impurezas solúveis na água, removendo cerca de 95% dos dejetos.
Porém o cenário é totalmente diferente na maioria das cidades onde não há tratamento de esgoto. Praticamente todo o esgoto urbano desemboca em rios e córregos, causando poluição e mau cheiro, matando ou reduzindo muito a fauna desses locais. Um caso clássico é o rio Tietê, que é totalmente morto e poluído na zona urbana de São Paulo.
No Brasil, apenas 16% dos esgotos urbanos são coletados e tratados. O esgoto residencial, com as fezes e a urina dos seres humanos, é tratado na fase da decantação primária. Depois disso, a água segue para o tanque de aeração, onde algumas bactérias se alimentam da matéria orgânica que ainda está dissolvida no esgoto.
Após a fase de tratamento, a água do esgoto pode ser devolvida aos rios. Esta água volta à natureza com uma parcela mínima de organismos causadores de doenças. A água destinada ao consumo humano ainda é filtrada e clorada.