Mais conhecida como MPB, a música popular brasileira ganhou esse rótulo em meados da década de 60. O gênero surgiu em meio à ditadura militar e funcionou como um contra ponto à bossa nova, que muitos consideravam “alienada”, ou seja, indiferente à situação política do país.
Uma das vozes mais marcantes foi a de Elis Regina, que se destacou pela intensa presença de palco e enorme talento. Intérprete de primeira linha, Elis gravou sucessos como “Atrás da porta” (Chico Buarque de Holanda), “Romaria” (Renato Teixeira) e “Como nossos pais” (Belchior).
Maria Bethânia, irmã de Caetano Veloso, está entre os 10 artistas com maior número de vendas de discos no Brasil. Com mais de 50 álbuns lançados ao longo de sua carreira, marcou presença na história da música brasileira.
Outra personalidade que representa bem a participação feminina na MPB é Gal Costa, assim como suas colegas de profissão transitou por vários ritmos brasileiros. Além dos discos, teve sua voz imortalizada em trilhas sonoras de novelas, minisséries e seriados.
Recentemente surgiram cantoras que inauguraram a chamada “nova mpb”, entre elas estão Tulipa Ruiz, Tiê, Céu, Karina Buhr, Bárbara Eugênia e Laura Wrona.