Cotidiano

Quais cuidados ter com a ‘moleira’ do bebê?

Ser responsável por um recém-nascido é uma tarefa muito desafiadora e, para algumas pessoas, assustadoras. Não importa o quanto você tenha desejado essa criança em sua vida, a verdade é que ser 100% responsável por outra vida é bastante estressante. Quando essa vida é a de um recém-nascido, aí tudo se potencializa. Quem nunca ouviu falar em “moleira”, por exemplo? A simples menção a isso pode tornar qualquer banho em um recém-nascido muito tenso.

A moleira, ou fontanela, nada mais é do que uma parte da cabeça do bebê que não tem o crânio totalmente completo. Mas por que isso seria necessário? A “moleira” tem duas funções principais: tornar a cabeça do bebê mais “flexível”, para facilitar sua passagem pelo canal vaginal; e permitir que o cérebro se desenvolva e cresça de forma adequada nos primeiros anos de vida da criança. Essa duas funções são muito importantes.

Embora seja um pouco assustadora, essa capacidade humana é inteiramente natural. Com o passar do tempo, o corpo se certifica de que o crânio se desenvolva inteiramente e endureça, se tornando a proteção principal do nosso cérebro. A moleira não é um defeito na cabeça da criança, embora muitos papais e mamães de primeira viagem possam se assustar. Mas e então, devo ter cuidados especiais com a cabeça do bebê?

Muitos papais e mamães acabam tendo medo dessa região, abrindo mão de alguns cuidados importantes, como o próprio banho. Muitas pessoas tem medo de lavar a cabeça do bebê nesse período de vida da criança, com medo de machucar ou causar algum tipo de problema. Essa, no entanto, é uma atitude pouco recomendada por médicos e especialistas. É importante fazer a higienização adequada da cabeça da criança, basta ter cuidado.

Ter medo da cabeça da criança não é uma coisa recomendada, mas é importante mesmo ter cuidado. Muitas pessoas acham que a cabeça da criança esta mais vulnerável nesse período, e essa é a mais pura verdade. Nesse período de vida da criança, qualquer batida, por mais leve que seja, pode ser muito prejudicial. Exatamente por isso é que se faz necessário ter todo cuidado possível, mas sem ter medo da cabeça da criança.

Além dessas duas dicas, é sempre recomendado também manter as consultas médicas. Nos primeiros meses de vida, é fundamental que a criança seja acompanhada por um pediatra de confiança. O profissional é responsável por monitorar o desenvolvimento da região, com medições e observação. É papel do médico identificar se algo esta errado, mas esse profissional depende também da ação e cuidado dos pais.

Em geral, o crânio da criança começa a “endurecer” por volta do segundo semestre de vida. Caso esse prazo se altere um pouco, para menos ou mais, não se desespere. Mantenha as consultas médicas, para garantir que tudo esteja sendo acompanhado por um médico pediatra. O ideal é que essa região não se desenvolva nem cedo demais, nem tarde demais. Com as consultas em dia, muito cuidado e atenção, é possível “sobreviver” a essa fase da criança.

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]