O segundo mandato da presidente Dilma Rousseff começou com sinais negativos na economia. As contas do país estão no vermelho e o governo precisa encontrar formas de equilibrar as finanças.
Para isso, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou medidas de aumento de impostos para reforçar a arrecadação do governo. A meta é arrecadar R$ 20,6 bilhões em receitas extras em 2015.
Para aumentar as receitas do governo, já estão confirmados os aumentos dos seguintes impostos:
Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – Estes impostos foram aumentados sobre os combustíveis. A Petrobras já repassou o aumento dos impostos nas vendas de refinarias para as distribuidoras. A medida elevou o preço da gasolina em R$0,22 por litro.
Operações Financeiras (IOF) – O imposto será reajustado em todas as operações de crédito, incluindo financiamento imobiliário e empréstimo pessoal. O IOF subiu de 1,5% para 3%. A medida vai encarecer diretamente o custo de todos os empréstimos e financiamentos no país.
PIS e Cofins para produtos importados – As medidas anunciadas pelo governo também vão aumentar os impostos nas compras de produtos importados. Para as importações, o PIS e a Cofins foram elevados de 9,25% para 11,75%. A medida tem o objetivo de compensar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que excluiu o ICMS das importações.
IPI – O governo também vai aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados para os atacadistas de cosméticos. O objetivo é tornar mais homogênea a incidência do imposto na cadeia produtiva do setor.