Uma paixão tem efeitos biológicos avassaladores! O cérebro passa por diversas transformações químicas durante o período em que permanecemos apaixonados.
Os componentes químicos responsáveis pelas paixões se unem a fatores culturais e genéticos. Durante a paixão, sentimos o aumento da pressão arterial, da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, além da dilatação das pupilas, tremores, falta de apetite, concentração, memória e até falta de sono.
Esses efeitos acontecem, pois a paixão altera regiões específicas do cérebro e aumenta os níveis de dopamina, um neurotransmissor da alegria e da felicidade.
Neurocientistas já descreveram que o efeito de uma paixão no cérebro é semelhante ao mecanismo cerebral que leva ao vício em cocaína, podendo até levar a uma síndrome de abstinência quando estamos longe do alvo de nossa paixão.
Durante uma paixão, as estruturas do cérebro chamadas núcleo caudado, área tegmentar ventral e córtex prefrontal ficam mais ativadas, aumentando os níves de endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina.
A publicação científica americana Psychoneuroendocrinology divulgou um estudo que indica que os efeitos de uma paixão no cérebro podem durar de 12 a 24 meses.
As alterações químicas que nosso corpo e nosso cérebro sofrem durante uma paixão são tão intensas que poderiam levar o organismo a um colapso, caso durassem muito tempo.