Dinheiro: um pedaço de folha que tem valor de troca. Historicamente o papel-moeda começou na Idade Média, quando recibos de papel de depósitos de ouro circulavam com valor de troca. Essa era a moeda-corrente na época.
Os comerciantes se preocupavam com a circulação de ouro e sua forma de avaliação. Esse era um processo demorado: pesar o metal, avaliar seu teor e sua densidade. Logo, para facilitar o sistema, surgiram os “bilhetes de banco” na Itália e em outros países entre os séculos 12 e 15. Quem depositasse o ouro no banco recebia um comprovante. Esse recibo passou a servir como dinheiro, como conhecemos hoje. No mundo oriental o papel-moeda já circulava antes dos bilhetes de banco se espalharem pela Europa. O navegador Marco Polo registrou em uma viagem para a China, no século 13, que naquelas terras existia uma forma monetária em papel incompreensível aos europeus. No ocidente, os bilhetes de banco foram se desenvolvendo naturalmente. As primeiras cédulas de dinheiro da Europa foram emitidas na Suécia em 1661. O Banco Stockholms foi obrigado a elaborar um papel-moeda que tivesse valor e credibilidade.
No Brasil tem-se registro do primeiro papel-moeda a circular oficialmente em 1771. Eles eram chamados de “permuta do ouro” e de “bilhetes de extração de diamantes” e tinham valor no mercado. Já no Século 17 o Brasil enfrentava falsificação das moedas de cobre. Logo o país foi obrigado a emitir bilhetes de troco ao cobre, no ano de 1833. Em 1900 ocorreu a emissão oficial de outros tipos de papel-moeda: 69 tipos de notas de Banco e outras 33 do Tesouro Nacional circularam no mercado.
Até 1923 o Banco do Brasil tinha feito sua última emissão bancária. Em 1965 foi fundado no país o Banco Central do Brasil, que ficou responsável pela circulação de papel-moeda. Atualmente a Casa da Moeda do Brasil é o órgão que produz as cédulas do Real. Ela possui uma das melhores tecnologias mundiais para a fabricação de papel-moeda.
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