A dívida pública está relacionada ao valor que o governo federal deve para entidades internas ou externas. Essa dívida é contraída sempre que o governo toma dinheiro emprestado para arcar com gastos que não estavam previstos dentro do planejamento das despesas que seriam pagas com a arrecadação de impostos. Esse processo faz parte da gestão financeira do governo federal.
Duas iniciativas importantes para a formação da dívida pública são a aquisição de crédito e a captação de dólares em entidades do exterior. A dívida é, basicamente, contraída pelo Tesouro Nacional sempre que é necessário financiar o déficit orçamentário do país.
Esse endividamento pode acontecer por meio da emissão de títulos públicos e pela assinatura de contratos, dando origem à dívida mobiliária ou à dívida contratual. Os principais financiadores do governo brasileiro são os bancos públicos e privados, os governos de nações estrangeiras, além das instituições financeiras internacionais.
O tamanho da dívida pública é importante para a economia do país, pois os credores internacionais estão sempre preocupados em avaliar a capacidade do governo de arcar com tais dívidas. Quando o governo não apresenta a capacidade de pagar sua dívida, ele passa a ser avaliado como nação de alto risco.
Na prática, os maiores credores da dívida pública brasileira são os bancos nacionais, o Banco Mundial, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Nos últimos anos, a dívida pública federal tem aumentado. Os endividamentos do governo subiram 3,5% até meados de 2014, alcançando a marca de R$ 2,58 trilhões, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional. Em determinados momentos, a dívida brasileira aumenta por questões sazonais.
Dívida Pública em 2015
Dados da Secretaria do Tesouro Nacional apontam que a dívida pública brasileira foi de aproximadamente R$ 2,6 trilhões em 2015.