As eleições brasileiras são consideradas eficientes por conta da rapidez na apuração dos votos. Contudo, questiona-se muito a segurança do sistema de urnas eletrônicas utilizado no país.
O próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral), órgão responsável pelo processo eleitoral no Brasil, admite que os mecanismos da urna eletrônica não são suficientes para evitar sabotagens ou para impedir fraudes. O sistema tem sido aperfeiçoado ano após ano, mas os riscos e vulnerabilidades existem.
Muitos especialistas já afirmaram que o sistema eletrônico de votação não é totalmente confiável e não permite uma auditoria. Por isso, a Justiça Eleitoral tem tentado estabelecer barreiras tecnológicas para evitar fraudes e invasões ao sistema de votação.
Em diversos países desenvolvidos, o uso de máquinas eletrônicas de votação foi proibido. Na Holanda, a proibição aconteceu em 2008, por falta de confiabilidade. Em 2009, as máquinas eletrônicas de votação também foram declaradas inconstitucionais na Alemanha por não permitirem ao eleitor conferir o destino do seu voto sem precisar de conhecimento técnicos especializados.
Nos Estados Unidos, em 2007, as máquinas de votação sem voto impresso foram descredenciadas por não atenderem ao “Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais”.