Ciências

Amar também mata

Estudo indica que a perda de um amor pode desencadear uma doença cardíaca.

Será que alguém pode realmente morrer por amor? Na ideia romântica, é comum ouvirmos histórias de casais apaixonados e crimes passionais, mas na realidade o amor pode trazer outros prejuízos, segundo um estudo recente.

Médicos do coração identificaram uma nova doença cardíaca que pode desencadeada por um evento altamente estressante, como por exemplo, a perda de um amor ou um ente querido. A chamada síndrome do coração partido pode levar a um ataque cardíaco caracterizado por dores no peito e falta de ar.

No caso de problemas cardíacos ocasionados por estresse emocional, a câmara principal de bombeamento do coração mostra uma anormalidade: ela não se contrai, e aparece parcialmente ou completamente paralisada.

Esse problema foi verificado no Japão nos sobreviventes de terremotos. O nome dado a essa doença é Takotsubo.

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Em muitos desses casos, os doentes foram identificados e tratados como se eles estivessem tendo um ataque cardíaco. Em casos graves, as pessoas precisam ser internadas e receber um acompanhamento adequado, além de um tratamento intensivo.

Nos casos mais extremos, o coração pode parar – e se tornar realmente uma parada cardíaca. Uma curiosidade é que nesses casos o coração incrivelmente se recupera, e volta ao normal várias semanas ou meses depois do problema.

Curiosamente, mais de 90% das pessoas que sofrem desta condição são mulheres de meia-idade ou idosas, todas na pós-menopausa. Isso pode acontecer graças a uma sensibilidade excessiva à adrenalina.

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Atualmente não há diretrizes sobre como tratar o Takotsubo. Estudos estão sendo realizados para apontar como o estresse afeta o coração, em geral.

Fonte: The Conversation.

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