Os ossos e as calças de um caçador de rinocerontes foram encontrados em um parque nacional da África do Sul. O homem teria sido morto por um elefante e comido por leões no Parque Nacional Kruger.
O incidente aconteceu depois que o homem entrou no parque para caçar rinocerontes. A informação foi divulgada em comunicado oficial do serviço de parques da África do Sul.
O elefante atacou o suposto caçador e o matou. Outros homens que estavam com a vítima alegaram ter levado o corpo do homem para uma estrada, para que ele pudesse ser encontrado, mas os restos mortais acabaram devorados pelos leões e os ossos haviam desaparecido.
A família do caçador foi notificada de sua morte e um grupo de busca começou a trabalhar para recuperar o corpo. Guardas-florestais vasculharam a pé a área do parque e a polícia sobrevoou a área. Os profissionais conseguiram identificar o local onde estava o que sobrou do corpo.
Depois da ocorrência, a polícia acabou prendendo três homens e apreendendo armas. Segundo as autoridades, os leões que comeram o corpo deixaram apenas o crânio e as calças da vítima.
Crédito da foto: South African Police Service
O executivo-chefe do Kruger National Park deu uma declaração afirmando que “entrar no parque nacional ilegalmente e a pé não é uma decisão inteligente, já que o ambiente é bastante perigoso”.
Três indivíduos que se juntaram à caça ilegal foram presos pelo Serviço de Polícia da África do Sul. Os oficiais continuam investigando o caso. Os suspeitos apareceram na Corte de Magistrado para enfrentar acusações de posse de armas de fogo e munição sem licença e conspiração para roubar e invadir o parque nacional.
Caça ao rinoceronte africano
O rinoceronte africano é alvo de caçadores há décadas. O animal é morto principalmente por causa de seu chifre, que, segundo a medicina oriental, possui benefícios afrodisíacos. Além disso, os chifres têm um alto valor de mercado, alguns são avaliados em mais de 2 milhões de dólares.
O rinoceronte negro é considerado criticamente ameaçado. A espécie teve sua população reduzida de 65.000, em 1970, para 2.400, em 1995, de acordo com o Parque Nacional Kruger. Hoje, estima-se que existam cerca de 5 mil rinocerontes negros vivendo na África do Sul, Namíbia, Quênia e Zimbábue.
O Kruger é considerado uma zona de proteção intensiva, e o governo da África do Sul emprega recursos para impedir a caça furtiva, incluindo aeronaves, cães, guardas florestais e uma unidade de investigação criminal.
O Parque Nacional Kruger oferece um roteiro de safári na África do Sul. A área tem quase dois milhões de hectares, e é a maior reserva nacional do país. O parque tem leões, elefantes, rinocerontes, leopardos e búfalos africanos.
Hoje, a África do Sul abriga cerca de 20.000 rinocerontes selvagens, mais de 80% de toda a população mundial.