Se não tem riqueza, por que não se pode apenas fabricar dinheiro?
A riqueza de um país é medida por meio do PIB – Produto Interno Bruto. Esse cálculo da riqueza foi inventado pelo economista russo, Simon Kuznets.
Basicamente, o PIB é encontrado a partir da soma de todos os bens e serviços finais produzidos em num país durante um determinado período. Essa técnica mensura a atividade econômica, mas não pode ser utilizada como um indicador social, pois as pessoas não se beneficiam com o aumento do PIB de seu país.
Ainda assim, o Produto Interno Bruto caracteriza a forma mais importante de se medir a riqueza de uma nação, e ele até configura e determina o ranking das economias mundiais. Ou seja, quanto maior o PIB, melhor posicionado fica o país.
Para o cálculo do PIB é preciso somar o consumo (C), o investimento (I), os gastos governamentais (G) e as exportações (X) do país durante o ano e subtrair as importações (M).
Mas porque os países não podem simplesmente imprimir mais cédulas quando precisam de dinheiro? Nós podemos dizer que a resposta é simples. Fabricar mais dinheiro não resolve problemas financeiros de uma nação porque o excesso de cédulas em circulação elevaria os preços das mercadorias, causando um desequilíbrio na economia.
Imprimir dinheiro sem critério resulta em inflação, e para que um país tenha uma economia saudável é preciso equilíbrio entre a produção de bens e o volume de dinheiro em circulação.
Hoje, a Casa da Moeda brasileira imprime mais dinheiro novo para substituir cédulas velhas e rasgadas, do que para injetar capital no mercado.