A peste bubônica, também conhecida como peste negra, foi a causadora da morte de 50 milhões de pessoas na Europa e na África no período da Idade Média. Considerada uma doença agressiva e que foi capaz de dizimar metade da população europeia, a peste está de volta, tendo sido diagnosticada em 15 pessoas nos Estados Unidos em 2015.
Dos casos registrados no país neste ano, 4 pessoas já morreram. A peste bubônica é transmitida por pulgas, e hoje apresenta boas chances de tratamento, graças aos avanços da medicina.
Com uma taxa de mortalidade que gira em torno de 30% a 60%, a peste exige um tratamento rápido com antibióticos. O diagnóstico precoce é muito importante para a cura.
Nos Estados Unidos, os casos costumam ser mais frequentes durante o verão. As pulgas dos cães, dos furões e de outros animais podem causar a doença. A prevenção é feita com o uso de produtos específicos contra picadas de pulga.
Em 2015, os casos relatados aconteceram nos Estados do Novo México, Arizona, Califórnia e Colorado. Na Europa, a última pandemia da Grande Praga aconteceu em Londres, no ano de 1665. China e Índia também enfrentaram pandemias da doença no século XIX.
A peste é considerada uma doença endêmica em regiões como Madagascar, República Democrática do Congo e Peru. O número de ocorrências não é alto, ficando numa média de 7 registros da doença por ano em todo o século XXI (até o momento).
Causador da Peste Negra
A peste negra é causada por uma bactéria chamada de Yersinia pestis. Essa bactéria entrou nos Estados Unidos em 1900, por causa da chegada de navios infestados de ratos contaminados.
O último grande surto urbano da praga nos Estados Unidos aconteceu em Los Angeles, em 1925.
A peste afeta os nódulos linfáticos dos seres humanos e pode provocar gangrena. Os sintomas só aparecem depois de 7 dias da contaminação, e podem ser confundidos com uma gripe. É preciso fazer um teste laboratorial para confirmar o diagnóstico.