Cotidiano

Fim do mistério? Caso de criança desaparecida há 21 anos pode chegar ao fim

Se em algum momento você já pesquisou sobre casos históricos de crianças desaparecidas, provavelmente já se deparou com o nome Brittany Renee Williams. A menina desapareceu, no ano 2000, aos 7 anos. O caso foi investigado de forma exaustiva pelos policiais na época, mas depois de alguns anos, as autoridades apenas assumiram que Brittany estivesse morta.

A menina era criada em um lar para crianças em situação de vulnerabilidade. Kim Parker era a responsável pelo local, chamado “Rainbow Kids” e loco ficou na mira da polícia. Ela foi acusada de se apropriar do dinheiro público, que era repassado a ela para custear os gastos com as crianças. Em dado momento, Parker chegou a abrigar 50 crianças e recebia dinheiro do governo por cada uma delas.

Brittany foi declarada desaparecida após dias sem aparecer na escola. Foi quando a polícia foi acionada e Parker foi interrogada. Ela afirmou ter entregue a menina para um casal de mulheres, mas elas negaram. O caso se arrastou por anos e Parker chegou a ser condenada, cumprindo oito anos de prisão, mas o paradeiro de Brittany nunca foi encontrado.

É provável que mais ninguém esperasse que essa história fosse sofrer uma reviravolta. Rose, a mãe da menina, havia falecido. Uma meio-irmã, chamada Anastasia McElroy, é a única parente viva e conhecida da menina Brittany. Ela foi a principal surpresa pela história de Kaylynn Stevenson.

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Stevenson foi adotada ainda criança e acredita ser Brittany. A história começou quando, há alguns meses, Kaylynn pesquisou o nome Williams na internet. Ela não se lembra de muito da infância, mas tinha a memória do nome. Após pesquisar por “crianças desaparecidas Williams”, se deparou com a foto de Brittany. Quando mais pesquisava a história da menina, mais ela se convencia de que era Brittany.

Procurada por uma equipe da NBC, uma das maiores emissoras dos Estados Unidos, ela contou sua história. A reportagem conseguiu entrar em contato com Anastasia, que se interessou por conhecer Kaylynn. As duas decidiram fazer um teste de DNA e o resultado apontou uma probabilidade de mais de 90% de relação sanguínea. Isto é, de acordo com o teste, Kaylynn é mesmo Brittany. As duas estão tão convencidas que a mulher decidiu não mais atender pelo nome de Kaylynn e reclamar a identidade de Brittany.

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Para as autoridades, ainda faltam detalhes da história a serem solucionados. Stevenson espera o resultado dos testes feitos pela polícia e FBI para dar entrada com as ações de reconhecimento da identidade. As autoridades, por sua vez, afirmam que o caso ainda esta sendo investigado.

Uma das grandes questões acerca da identidade de Stevenson é que Brittany tinha era portadora do vírus HVI, de acordo com os documentos. Stevenson, por sua vez, não é portadora do vírus HIV. Uma das teorias para isso, que explicam como Stevenson pode ser Brittany, é um falso diagnóstico positivo na infância. É possível que Brittany tenha sido tratada como uma criança soropositiva apenas porque sua mãe era soropositiva, mas sem uma investigação aprofundada sobre esse diagnóstico de forma individual.

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]