Ciências

Grande Colisor de Hádrons volta a funcionar (21 e 22 de novembro de 2009)

O mais poderoso acelerador de partículas do mundo custou mais de 10 milhões de dólares e teve um problema técnico sério, causado por um pedaço de pão derrubado por um pássaro que voava pelas redondezas. Agora, o problema causado pelo infeliz acidente já foi resolvido e o Colisor voltará a funcionar neste fim de semana (21 e 22 de novembro – 2009).

A máquina, que tem 27 quilômetros de comprimento, sofreu com superaquecimento em várias partes depois que o pedaço de pão caiu sobre o instrumento. Mike Lamont, coordenador do programa do GCH, afirma que os imãs supercondutores passaram de 271 graus negativos a 265 graus negativos, quase no ponto em que parar de conduzir o magnetismo.

O Grande Colisor de Hádrons foi lançado com muita expectativa em setembro de 2008, e logo começou a ter problemas. Agora, a Organização Europeia de Pesquisas Nucleares (OEPN) está tomando todas as precauções necessárias para que o equipamento não estrague novamente.

A expectativa dos cientistas envolvidos no projeto é que seja possível lançar feixes de prótons no túnel do acelerados logo, mas não divulgaram uma data para a experiência. Chip Brock, professor de física da Universidade de Michigan, é categórico ao falar sobre o lançamento do GCH: “Foi um desastre, não há dúvidas quanto a isso”. Porém, Brock reafirma que a OEPN está cuidando para que o problema não se repita.

Os cuidados e problemas com o equipamento dão tempo para que o seu maior rival, o Tevatron, possa descobrir o bóson de Higgs antes que o DCH. O Tevatron, que fica nos Estados Unidos, também busca a confirmação em pequena escala dos eventos que ocorreram segundos após o Big Bang. Especialistas do universo científico afirmam que qualquer cientista que conseguir realizar o experimento com sucesso tem grandes chances de ganhar um prêmio Nobel – além de entrar na história da ciência.

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