Os aceleradores de partículas são aparelhos que se assemelham a grandes túneis, com vários quilômetros de comprimento e que são utilizados para promover uma investigação física do comportamento dos átomos e das partículas subatômicas.
Esse tipo de equipamento foi inventado em 1920. Dentro dos aceleradores, as partículas são aceleradas a velocidades próximas às da luz, por meio da utilização de campos eletromagnéticos.
As partículas aceleradas devem ter carga elétrica. Os aceleradores então fornecem energia aos feixes de partículas subatômicas, promovendo a concentração de uma alta taxa de energia.
Hoje, existem aceleradores lineares e circulares. Os aceleradores lineares apresentam feixe de partículas em trajetória retilínea de uma extremidade a outra do acelerador.
Já nos aceleradores circulares, apresentam feixe de partículas em trajetórias circulares.
Os aceleradores de partículas criam um vácuo de alta precisão para evitar que as partículas carregadas colidam com outros tipos de partículas ou matéria. Esses aparelhos também podem pegar uma partícula, acelerá-la e fazê-la colidir com um átomo com o objetivo de investigar sua constituição interna.
Os aceleradores de partículas são os maiores laboratórios já construídos pelo homem. Com essa invenção os cientistas podem entender a constituição dos minúsculos componentes da matéria, como os chamados “quarks”, que formam prótons e nêutrons.
Em suma, os aceleradores atuam como uma espécie de microscópio gigante.
O que são aceleradores de partículas?
Ferramenta científica capaz analisar explosões subatômicas que nos remete a origem do universo.