A Pedra de Roseta é um dos principais achados arqueológicos do mundo. Trata-se de um bloco de granito negro, com 118 cm de altura, 77 cm de largura e 30 cm de espessura. Essa pedra foi encontrada em 1799, durante uma expedição militar do general Napoleão Bonaparte, na região do Egito, a cerca de 35 quilômetros de Alexandria. Mais tarde, o artefato acabou parando nas mãos dos ingleses, que tomaram a pedra em 1801.
A famosa Pedra de Roseta tem formato irregular e é marcada por fragmentos de passagens escritas em grego, hieróglifos egípcios e demótico egípcio. Os arqueólogos acreditam que os escritos em grego sejam uma homenagem ao rei do Egito, Ptolomeu V, do século II a.C.
A Pedra Roseta é apontada como uma das mais importantes descobertas da história. As mensagens que estão gravadas na pedra foram traduzidas por cientistas.
A partir de 1802, a Pedra de Roseta foi para o Museu Britânico de Londres, onde permanece até hoje. O bloco de pedra é um fragmento que apresenta inscrições governamentais e religiosas. O objeto tem enorme relevância histórica e política para o mundo, especialmente para ingleses e franceses.
Decifrando a Pedra de Roseta
Em 1822, o francês Jean-François Champollion começou a estudar os escritos hieróglifos da Pedra de Roseta, os mais difíceis de serem decifrados. Essa espécie de coluna de granito negro foi analisada por diversos especialistas em línguas mortas. Os estudiosos Stephen Weston, Antoine-Isaac Silvestre de Sacy e Johan David Åkerblad interpretaram as inscrições em grego e demótico.
Na prática, essas inscrições registravam a gratidão dos sacerdotes egípcios ao faraó Ptolomeu V Epifânio. A pedra tem milhares de anos e é fundamental para conhecer e desvendar os mistérios e informações sobre a fascinante história do Egito.