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Pesquisadores estão criando robô humanoide inspirado no Homem de Ferro

Quem não conhece o Homem de Ferro, herói da Marvel e dos quadrinhos? O personagem é um dos mais importantes herois da marca, sendo um dos personagens presentes na atual série de filmes que compõem o “Universo Marvel”. Com poderes quase ilimitados, a armadura do Homem de Ferro é um dos itens que mais estimulam a criatividade dos fãs, que são desde crianças até pessoas adultas.

Quem nunca se imaginou no traje do super herói? Poder voar, disparar com a palma da mão, visão super tecnológica e tudo mais… Será que isso algum dia seria possível ou apenas efeitos para filme? No que depender de um grupo de pesquisadores italianos, talvez a gente seja capaz de ver algo próximo se tornando verdade.

Pesquisadores do  Istituto Italiano di Tecnologia estão criando um robô de aspecto humanoide semelhante a ideia por trás do Homem de Ferro. No caso do robô italiano, o robô não é pensado como um traje e sim uma máquina independente. No entanto, um dos maiores desafios dessa ideia é a conferir ao robô a capacidade de voar. A ideia pode ser inovadora, mas é desafiadora também.

Você pode estar se perguntando qual é a ideia por trás da ideia. Os pesquisadores acreditam que um robô independente capaz de voar pode ser ideal para situações de catástrofe. A ideia é que estes robôs atendam a ordens de socorristas, para fazer varreduras em áreas devastadas e até trabalhar no resgate de vítimas. Com essa ideia em mente, os pesquisadores tem se esforçado para desenvolver uma mochila de propulsão a jato.

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A ideia dos pesquisadores é equipar este robozinho com a mochila. O iCub é um modelo de robô “infantil” com inteligência artificial e aparência humanoide. Talvez inspirado no Homem de Ferro, o jetpack-joyriding iCub será equipado com sistemas de propulsão nas palmas das mãos robóticas, permitindo que ele mude de direção e ascenda facilmente. Uma vez no alvo, o iCub poderia abrir portas, desligar válvulas e pesquisar locais de desastre internos e externos em busca de sobreviventes.

Os pesquisadores argumentam que o uso de robôs nessa área ainda é muito pequeno. Um dos envolvidos na pesquisa explicou que o potencial do uso de robô nesse tipo de cenário é enorme, especialmente porque não colocaria em risco a vida de mais seres humanos. “O terremoto e tsunami no Oceano Índico de 2004 matou cerca de 230.000 pessoas em 14 países, causou 140.000 feridos e, consequentemente, 1,74 milhão de pessoas tiveram que ser atendidas e deslocadas”, diz o texto. “Infelizmente, a robótica ainda está atrasada para oferecer soluções acessíveis nesses cenários de desastre. Robôs humanóides podem ser empregados para tarefas de inspeção e manipulação internas, mas os robôs teriam dificuldades com a inspeção externa”, conclui.

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O robô iCub de resgate não apenas poderia voar, como também disparar com as mãos. A ideia é garantir que ele seja capaz de fazer leituras precisas em locais afetados por tragédias, além de abrir portas e retirar eventuais escombros. A capacidade de voar é pensada como uma forma de trazer agilidade as operações de busca, que geralmente dependem da locação de diversos equipamentos pesados que levam tempo para chegar ao local.

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]