A América Latina é famosa por sua teledramaturgia. No Brasil, a emissora mais respeitada no ramo é a Rede Globo, que acabou se tornando referência mundial por sua competência técnica e apelo popular.
As telenovelas caíram no gosto do telespectador que já estava habituado às radionovelas transmitidas ao vivo pelo rádio. Com a chegada da televisão nos lares brasileiros a mania se alastrou e até hoje existem noveleiros de plantão.
Na década de 1970 algumas novelas foram ao ar como adaptações de obras literárias, como Escrava Isaura, Gabriela e Irmãos Coragem. Todas essas fizeram bastante sucesso na época e até ganharam remakes.
Em 1985 foi ao ar Roque Santeiro, produção emblemática da teledramaturgia brasileira, que ostentou nomes importantes como Lima Duarte e Regina Duarte. Até hoje os personagens – Sinhozinho Malta e Viúva Porcina – povoam o imaginário do brasileiro.
Com o tempo as novelas passaram a ser mais polêmicas, pois tocaram em assuntos delicados, como drogas e homossexualismo em A Próxima Vítima, e movimentos sociais (sem-terra) em O Rei do Gado.
Um filão que costuma dar certo são os temas relacionados à espiritualidade, como nos casos de A Viagem, Alma Gêmea e Escrito nas Estrelas.
