A luz, assim como o som e o fogo, não pode ocupar lugar na escala de classificação entre os estados físicos da matéria. Luz é energia, por isso não se encaixa em nenhum estado físico. Para um material ser classificado como sólido, líquido, gasoso ou plasmático, ele precisa em primeiro lugar constituir-se como matéria.
Na antiguidade existiu a ideia de que a luz poderia ser um corpúsculo. Lucrécio, no século I a.C., defendeu que a luz solar e o seu calor eram compostos de pequenas partículas, essa afirmação dava continuidade às ideias propostas pelos primeiros estudiosos do átomo.
Isaac Newton, no século XVII, também sugeriu que a luz pudesse ser composta por partículas. Contudo, dois séculos mais tarde, o escocês James Maxwell observou que a radiação luminosa era composta de ondas.
Hoje sabemos que a luz é uma forma de energia radiante que se propaga na forma de ondas eletromagnéticas entre as quais podemos destacar as ondas de rádio, tv, micro-ondas, raios x, raios gama, infravermelhos, ultravioleta e a luz visível.
A luz que enxergamos é causa da sua própria frequência, nossa visão não consegue assimilar todos os tipos de luz, como nos casos da radiação infravermelha e ultravioleta. A luz visível é a responsável pela nossa capacidade de ver objetos.