Ciências

Quanto somos semelhantes aos macacos?

Apesar de serem geneticamente idênticos, o homem e o macaco têm organismos diferentes.

Muitas teorias apontam que os chimpanzés e os seres humanos têm um ancestral comum. No entanto, devido aos dados antropológicos disponíveis é correto dizer que os seres humanos são mais avançados.

Pesquisas mostram que o DNA humano é 98,4% idêntico ao DNA dos chimpanzés. Assim, apenas 1,6% do DNA torna o homem diferente.

Os seres humanos diferem da maioria dos animais, incluindo os chimpanzés, em um pequeno detalhe: na maioria dos animais, a superfície de todas as células, com excepção das células cerebrais, transportam glicoproteínas que contêm um determinado tipo de moléculas de açúcar designadas pelo ácido siálico. Já nos seres humanos, uma mutação genética fez com que este açúcar não estivesse presente em qualquer célula do corpo.

Esta diferença pode ser a razão pela qual os chimpanzés parecem muito menos suscetíveis a doenças infecciosas, como malária e cólera, do que os seres humanos.

Um estudo ainda mais recente aponta que apenas 86,7% de semelhança genética entre o ser humano e o chimpanzé foram confirmados. E mais recentemente os pesquisadores descobriram que cerca de 80% das proteínas do ser humano são diferentes das dos chimpanzés.

Esta comparação é muito significativa, pois as proteínas são responsáveis ​​pela anatomia do organismo, e pelas características fisiológicas e comportamentais. Por isso, um elevado grau de semelhança genética não significa, necessariamente, que os seres humanos e os chimpanzés tenham organismos estreitamente relacionados.

A linguagem é uma diferença crítica entre as duas espécies. Os seres humanos usam o lado esquerdo do cérebro para falar, função que se desenvolve ainda na infância. O homem faz sim parte da família de primatas Hominoidea, mas os homens e os chipamzés têm em comum apenas o porte desenvolvido, a capacidade de rotação do braço no ombro, a ausência de rabo e características dentárias, como 32 dentes.

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