Quando Albert Eistein morreu nos Estados Unidos, em 1955, uma série de especulações sobre o seu cérebro começaram a circular. Muitas pessoas acreditavam que o cérebro de Einstein fosse especial e apresentasse características nada peculiares.
Assim, o cérebro do gênio Albert Einstein foi removido para estudos científicos, enquanto seu corpo foi cremado na cidade norte-americana de Trenton, no Estado de Nova Jersey. Os cientistas removeram o cérebro de Einstein sete horas após a sua morte.
O órgão passou a ser o centro das atenções dos pesquisadores e já foi estudado diversas vezes ao longo da história. As diferenças encontradas no cérebro do físico foram usadas para defender diversas teorias sobre a neuroanatomia e a inteligência.
O cérebro de Einstein foi removido, pesado e preservado pelo patologista Thomas Stoltz Harvey, responsável pela autópsia do físico. O cérebro de Einstein foi dissecado em 240 seções.
Durante os estudos, os pesquisadores descobriram que o tamanho e a estrutura dos lobos parietais de Einstein estavam associados a sua habilidade com a matemática. Ao que tudo indica, o cérebro do físico era muito diferente do cérebro de pessoas normais. Einstein provavelmente tinha processos mentais de níveis mais elevados, o que explica a sua inteligência.
Em 1978, o cérebro voltou a virar notícia. O órgão ainda estava sob os cuidados do patologista Harvey. As seções cerebrais do físico estavam preservadas em álcool em dois grandes vidros de conserva.
Em 1980, pesquisadores da Universidade da Califórnia obtiveram amostras do cérebro de Einstein para novos estudos. Os cientistas descobriram nessa época que o cérebro de Einstein possuía mais células de glia relativas aos neurônios em todas as regiões estudadas, principalmente na área parietal inferior esquerda.
Em 2012, o cérebro do físico foi exposto na mostra Cérebro: A Mente como Matéria, que aconteceu no centro de exposições Wellcome Collection, em Londres. A exposição mostrou como destaque os pedaços do cérebro do físico Albert Einstein pela primeira vez.
Também em 2012, um novo estudo sobre o cérebro do físico foi feito, dessa vez na Universidade da Florida. A nova pesquisa mostrou que certas partes do córtex cerebral de Einstein, principalmente no córtex pré-frontal e no visual, eram diferenciadas e influenciavam no pensamento abstrato do físico, fator que foi importante na realização de suas experiências científicas.