Cada vez é mais comum o número de pessoas que se dizem contatadas por seres extraterrestres e, sempre que isso ocorre, a “história” é narrada como algo fantástico, mas no fundo, todas as narrações têm vários pontos comuns; quase sempre tais seres possuem olhos grandes, pele cinzenta ou verde, utilizam-se de meios de transporte em forma de discos luminosos que aparecem e desaparecem em segundos. Até certo tempo, eram seres violentos e atacavam os humanos com raios poderosos, hoje a maioria deles são “bonzinhos” e adoram dar conselhos. De preferência são idênticos aos do último filme de sucesso, o que nos leva a suspeitar se realmente existiram ou se foram produzidos por alucinação, ou ainda, deliberadamente inventados, na esperança de fazer sucesso (afinal, a Globo pode se interessar por isso).
Mas, na hipótese de uma destes contatados ser seu amigo, certamente, após alguns risinhos cínicos, você vai ficar na dúvida se ele diz (ou pensa dizer) a verdade ou não. Felizmente (talvez) a maioria dessas pessoas nos convidam a formular perguntas para apresentarem a tais seres que estarão ansiosos por ajudar. Você pode tentar perguntas vagas como “qual será o futuro do planeta Terra?” Quais as consequências da destruição da camada de ozônio? O perigo de uma guerra nuclear? O que deveríamos fazer para diminuir a violência nas cidades? Etc…
Provavelmente, respostas para tais perguntas não faltarão. Mas prepare-se, porque eles sentem-se extremamente felizes em dar conselhos e sermões, especialmente envolvendo questões vagas ou juízos morais convencionais.
A alguns anos atrás as respostas favoritas eram sermões edificantes sobre nazismo ou então sobre a guerra nuclear. Atualmente, porém, os extraterrestres parecem aficionados por degradação ambiental, AIDS e bolsas de valores.
O que parece suspeito é que eles estejam tão presos às modas do momento. Alega-se que são inteligentes e possuem tecnologias avançadíssimas, então porque não se utilizaram de seus conhecimentos para nos alertar sobre os perigos dos CFCs logo que foram sintetizados (nos anos 50) ou, sobre o vírus HIV nos anos 70, quando se poderia ter evitado uma série de consequências desagradáveis. Por que não nos advertem sobre alguma ameaça que ainda não descobrimos? Será possível que só tenham conhecimento daquilo que os “contatados” já o conhecem? Onde está a superioridade intelectual e tecnológica?
Mas se você for um pouco cético em relação a esses supostos alienígenas, pode tentar algumas perguntas mais objetivas. Ótimas perguntas a serem feitas, são as questões para as quais ainda não temos respostas, mas que certamente, uma resposta verdadeira seria facilmente reconhecida como tal.
Abaixo estão algumas sugestões de perguntas para serem feitas a um ET. É bom você tê-las sempre em mãos, para não estar desprevenido se algum dia encontrar um contatado ou topar por aí com um ET em carne e osso, se é que eles têm isso. Um bom exercício é você criar suas próprias perguntas para as quais ainda não se tem respostas conclusivas, mas se utilizá-las algum dia não se esqueça de sentar (ou deitar) enquanto aguarda a resposta.
PERGUNTAS:
1) Qual a cura da AIDS?
2) Qual a prova do último teorema de FERMAT?
3) Qual o meio de transporte técnica e economicamente viável para se viajar a velocidades próximas a da luz?
4) Como provar se o universo continuará eternamente em expansão ou voltará a se contrair?
5) Como se construir um computador quântico?
6) A antigravidade é real? Como provar?
7) E os grávitons ? Existem ou não?