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Templo de Diana | Maravilha do Mundo

Um das maravilhas do mundo antigo, o Templo de Diana, em Éfeso, é, segundo os romanos, em homenagem à Deusa dos Bosques, protetora das caças e dos animais selvagens, também era conhecida como Ártemis.

Templo de Diana – Maravilha do Mundo Antigo

Ásia Menor 450 a.C.

O motivo de orgulho para os gregos da época, o Templo de Diana/Ártemis, localizava-se na antiga cidade de Éfeso. A construção desta maravilha iniciou-se por ordem do conquistador Creso, rei da Lídia. A mais antiga edificação desse templo, reconstruído várias vezes, foi iniciada por volta do século X a.C. Famosa foi a reconstrução realizada por Ctesifonte. Media 129 metros de comprimento e era sustentado por 127 colunas em estilo jônico, todas com 18 metros de altura e um diâmetro de 2 metros. Muitas dessas colunas eram decoradas com escultura.

No interior do templo, encontravam-se estátuas do escultor grego Praxíteles e algumas das mais famosas pinturas da antiguidade. Os tesouros oficiais eram guardados nos seus subterrâneos. Na noite de 21 de julho de 356 a.C., um homem chamado Eróstato, que vivia da generosidade dos peregrinos, ateou fogo ao templo com o objetivo de imortalizar seu nome.

Na mesma noite nascia Alexandre o Grande, e segundo o historiador romano Plutarco, a deusa estava tão ocupada com o nascimento de Alexandre, que não teve tempo de ajudar seu templo ameaçado.

O templo foi reconstruído por Alexandre, o Grande, e em 401 d.C. foi demolido por São João Crisóstomo. Os restos do suntuoso edifício transformaram-se em pedreira, e os habitantes da aldeia local utilizaram suas pedras para construção de suas casas.

História

Templo de Diana/Ártemis

Um das maravilhas do mundo antigo, o Templo de Diana, em Éfeso, é, segundo os romanos, em homenagem à Deusa dos Bosques, protetora das caças e dos animais selvagens, também era conhecida como Ártemis. Foi o maior templo do mundo e o que foi mais representativo para a civilização grega.

Assim que os gregos localizaram na Ásia Menor habitantes que prestavam culto à Deusa Ártemis, logo resolveram iniciar uma construção onde pudessem prestar homenagem à deusa. Num primeiro momento, essa construção não foi nada que a fizesse entrar para a história, apenas uma obra simples.

No século VI antes de Cristo, o então rei da Lídia, Creso, ordenou que construíssem um grande templo, em Éfeso, para que servisse de homenagem à deusa Ártemis, de forma que ampliassem o antigo templo que havia sido construído, que já se encontrava avariado pelo tempo.

Para que essa obra pudesse ser construída, foram contratados os arquitetos Quersifrão e o seu filho, Metagenes. Por volta de 550 a.C. as obras começaram e levaram cerca de 200 anos para ficarem prontas. Diz a lenda que centenas de mulheres virgens sacerdotisas participaram da construção do templo. Essas mulheres pensavam que a superioridade feminina que era superior e praticavam a abstinência sexual e artes mágicas.

Duzentos anos depois da construção, o que se viu foi uma obra gigantesca. O Templo de Ártemis era composto de 127 colunas de mármore, dispostos em estilo jônico, em filas duplas, onde cada coluna recebia uma obra de arte, com 20 metros de altura cada uma. Media 138 metros de comprimento e 71,5 metros de largura.

Um dos elementos mais famosos do templo era a escultura da deusa Ártemis, que ficava na parte de dentro do templo. Para produzir a obra, foi necessário ébano, ouro, prata e pedra preta. Elas ficavam cercadas por esculturas em bronze de Praxíteles.

Essa escultura foi feita com uma saia comprida, coberta com relevos de animais, que cobriam as suas pernas e quadris. Ainda possuía como característica três fileiras de seios, que simbolizavam a sua fertilidade. Em sua cabeça, havia um enfeito em forma de pilar. O Templo de Ártemis acabou se constituindo como o mais templo do mundo antigo, representando o grande feito da civilização grega e do Helenismo.

Com o passar dos anos, o Templo foi sofrendo com destruições, que abalaram a sua estrutura. Atualmente, pouco restou do templo outrora erguido. Ele passou por duas grandes destruições: um aconteceu cerca de 200 anos após a sua construção, quando um grego chamado Heróstrato, com o pensamento de se tornar imortal, colocou fogo no templo, isso em 356 a. C. Desse incêndio, foram necessários 20 anos para poder reparar o que havia sido feito. A reforma do templo foi realizada por Alexandre III, da Macedônia.

Já no século III depois de Cristo, aconteceu a grande queda, onde os godos invadiram as províncias romanas na Ásia Menor e na península balcânica e acabaram com o Templo de Ártemis, em 262.

Hoje em dia, o que restou do Templo foram apenas algumas esculturas e objetos que ficam expostos no Museu Britânico, em Londres, e uma coluna do templo, que se mantém erguida, mesmo com tantos terremotos e saques no local.

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