2015 foi o ano das campanhas do tipo “Somos Todos”. Você, provavelmente, já se deparou nas redes sociais com hashtags seguidas de frases como #SomosTodosMaju ou #SomosTodosFranceses. Esse tipo de iniciativa tem tomado conta dos perfis e viralizado de uma maneira surpreendente no Facebook, Twitter, Instagram e outras mídias sociais.
Ao que tudo indica, essas campanhas ganharam força com a manifestação “Je suis Charlie” (Somos Todos Charlie), frase que foi amplamente postada depois do atentado terrorista contra o jornal satírico francês Charlie Abdo.
Os ataques aconteceram na redação do jornal, em Paris, e deixaram 12 mortos e 11 feridos. Os radicais do Estado Islâmico assumiram o atentado ao jornal e justificaram o episódio como uma vingança à publicação, por conta de charges satíricas sobre o islamismo. Vários cartunistas famosos morreram nos ataques terroristas.
Confira outras campanhas com o Slogan “Somos Todos”:
1 – A manifestação do “Somos Todos” envolveu até mesmo a presidente Dilma Rousseff, que enviou uma carta de solidariedade ao presidente da França, François Hollande, com a frase “Somos todos Franceses”. A iniciativa aconteceu depois dos ataques que mataram 128 pessoas e deixaram 300 feridos em Paris, no dia 13 de novembro.
2 – Uma campanha que ganhou destaque na imprensa nacional envolveu a jornalista da Rede Globo, Maria Julia Coutinho, conhecida como Maju. A manifestação “Somos Todos Maju” tomou conta das redes sociais depois que a jornalista foi vítima de racismo nas redes sociais. Vários insultos preconceituosos foram postados na página do Jornal Nacional no Facebook.
3 – Outra campanha criada para combater o racismo foi a “Somos todos Macacos”, amplamente adotada por celebridades no Brasil. A manifestação aconteceu depois que o jogador de futebol Daniel Alves comeu uma banana que jogaram em sua direção no campo durante uma partida do Barcelona . A campanha viralizou rapidamente na internet.
4 – Uma campanha recente que também se tornou viral nas redes sociais é a “Somos todos Gigantes”, criada por um estudante goiano, chamado Gabriel Yamin Nogueira, de 8 anos. A manifestação visa combater o preconceito contra os portadores de nanismo.
