Tecnologia surpreende cria um visor de pele eletrônica ultrafina e super elástica de nanomesh instalado diretamente no corpo que indica sinais vitais e transmite os dados para gadgets.
Entenda o que são wearbles
Os wearables, ou tecnologias vestíveis, são dispositivos eletrônicos que podem ser aplicados para coletar ou transmitir dados sobre o nosso corpo, podem ser usados em roupas, relógios inteligentes e diversos tipos de sensores e dispositivos com conexão a internet enviando, em alguns casos, os dados para serviços de nuvem.
Uma tecnologia inovadora, que foi criada através da colaboração acadêmico-industrial, liderada pelo professor Takao Someya, da Escola de Engenharia de Graduação da Universidade de Tóquio, foi exibida e discutida no dia 17 de fevereiro de 2018, na Reunião Anual da AAAS, em Austin, Texas.
Takao Someya
Recebendo o nome de Nanomesh, a tecnologia, que consiste numa tela de pele ultrafina e super elástica, capaz de ler e exibir os batimentos cardíacos de quem a estiver utilizando. Contendo sensores de eletrodo embutidos e uma comunicação sem fio, o sensor de nanossônicos respirável se encaixa em qualquer tipo de pele e registra as informações, como as formas de ondas de um ecocardiograma. Após isso, essas informações são recolhidas e enviadas diretamente para um smartphone, ou qualquer outro dispositivo de armazenamento externo, podendo até mesmo ser sincronizado com um serviço de nuvem.
Crédito: 2018 Takao Someya Research Group.
Conforme a tecnologia de semicondutores foi melhorando, isso foi abrindo espaço para que aplicações wearables pudessem rastrear sinais de vida e outras informações de saúde no usuário, mantendo uma sincronização com os seus dispositivos inteligentes, em tempo real.
A exibição criada pela equipe de pesquisadores é uma matriz de microfones 16 x 24, que combina com fiação elástica, que vai anexa a uma folha de borracha. Feito pensando na sua elasticidade, ele pode esticar e chegar até 45% acima do seu tamanho original. Segundo o professor Someya, a exibição da pele exibe gráficos simples com movimento porque é feito de materiais macios, não respeitando a sua formação original, podendo modificar-se e adaptar-se ao meio externo.
Os wearables estão ficando cada vez mais poderosos, inovando nas suas interações, o que faz o mercado estar sempre atualizado. Já são dispositivos de ressonância magnética, que em alguns casos já está sendo proposto ler mentes, mas seria para uso apenas enquanto a pessoa estiver em estado de sono, baterias flexíveis, que podem melhorar os implantes.
No campo do monitoramento, a exibição de sinais na pela não é algo tão diferente das tecnologias já existentes, mas o que a diferencia de todas as outras é a sua natureza e a sua interconectividade, que a torna extremamente fácil de ser utilizada.
Os pacientes que necessitam de monitoramento constante dos sinais vitais podem usar a tecnologia para garantir que a informação seja enviada diretamente para o dispositivo do seu médico, sem ser de forma invasiva, mas sempre conveniente e confiável.
Já os pacientes que possuem dificuldades de locomoção, o monitoramento remoto preciso, em tempo real, é tudo o que eles precisam para facilitar as suas vidas. Isso porque eles serão mantidos conectados diretamente aos seus supervisores, que estão cuidando deles, e isso de forma direta, rápida e segura, sem ter que passar pelo estresse do agendamento para receber um atendimento e até mesmo toda a dificuldade que se faz presente na locomoção de pessoas que têm dificuldades para andar.
Crédito: 2018 Takao Someya Research Group.
Portanto, como foi visto no texto acima, os wearables vieram para mudar a vida de todas as pessoas. E o que é melhor: de forma confiável, respeitosa e extremamente confortável.
Crédito das Fotos/Vídeo: Ntech
Fontes: Futurism., Eurekalert.