Há apenas algumas décadas, ser lésbica, gay, bissexual ou transexual era considerado algo anormal ou mesmo uma doença. Aqueles que pertenciam a esta comunidade eram considerados aberrações e muitas pessoas desses grupos sofreram perseguição.
Embora os membros da comunidade LGBT estejam ganhando cada vez mais respeito e aceitação no mundo moderno, a violência e o preconceito contra eles ainda é um problema presente em diversas nações do mundo. De acordo com a National Coalition of Anti-Violence Programs (NCAVP), em 2017, os Estados Unidos registraram um número recorde de homicídios LGBT, com quase um assassinato por semana.
Ao olhar para a história, é possível encontrar vários tipos de violações físicas e psicológicas contra a comunidade LGBT. Entre essas violações estava a determinação de alguns grupos de afirmar que era necessário curar os membros da comunidade LGBT, o que acabou originando diversas terapias absurdas e chocantes.
Confira 10 tratamentos horríveis propostos para a cura gay:
1 – Terapia de Choque – Nos anos 70, nos Estados Unidos, a homossexualidade era considerada um transtorno mental. Ao visitar um médico, alguns homossexuais eram enviados à terapia de choque. Durante o tratamento, sempre que eram mostradas imagens que estimulavam a excitação de um homossexual, o paciente recebia um choque.
2 – Castração – Na década de 1940, os gays eram brutalizados. Muitas vezes, as famílias que sabiam que tinham um familiar gay enviavam a pessoa para clínicas psiquiátricas, que prometiam à família que curariam o paciente da “doença sexual”. As castrações foram frequentemente usadas na Alemanha nazista.
3 – Drogas da tortura – Instalações psiquiátricas para curar a homossexualidade ainda existem em todo o mundo. Em 2017, a fotógrafa Paola Paredes conseguiu entrar em uma dessas clínicas no Equador. Ela testemunhou vários horrores infligidos aos pacientes, incluindo tratamentos sádicos com drogas.
4 – Castração química – Em vez de castração física, a castração química foi muitas vezes usada para reduzir a libido e a atividade sexual de homossexuais. A castração química ainda é usada hoje em dia. Em alguns países, estupradores e pedófilos recebem sentenças reduzidas se concordarem com a castração química.
5 – Hipnose – Terapias com hipnose já foram usadas para mudar estados mentais. A hipnoterapia tem sido usada como uma “cura” para a homossexualidade por décadas.
6 – Terapias de Conversão – Psicólogos como Elizabeth Moberly e Joseph Nicolosi acreditavam que a homossexualidade acontecia por questões de déficit de identidade de gênero. Eles criaram métodos psicológicos para tentar substituir os desejos homossexuais por heterossexuais.
7 – Visualização – O termo “visualização” foi usado para designar uma terapia que fazia o gay se visualizar como heterossexual. Os homossexuais eram apresentados a fotos de mulheres sensuais em trajes minúsculos para, eventualmente, ficarem excitados. O tratamento tentava fazer uma lavagem cerebral nos pacientes e, muitas vezes, eles tentavam cometer suicídio.
8 – Lobotomias – Essa terapia envolvia cortar o lobo pré-frontal do cérebro. Este procedimento neurocirúrgico era realizado para reduzir os efeitos do transtorno mental de uma pessoa. Essa barbárie médica ainda ocorria nos Estados Unidos em 1981.
9 – Cura religiosa – Membros da comunidade LGBT não são aceitos por muitas religiões. Mas alguns membros de religiões julgam que esses indivíduos pedem ser curados por intervenção religiosa, por meio de uma lavagem cerebral. Em casos extremos, pessoas LGBT ficam trancadas em quartos e são forçadas a rezar por horas a fio.
10 – Objetificação da mulher – Uma terapia propôs aos gays objetificar e sexualizar as mulheres. Alguns terapeutas de cura gay encorajam seus pacientes a objetificar abertamente o sexo feminino, com o intuito de forjar uma atração por mulheres.
Fonte: ListVerse.
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