Ciências Históricas

5 múmias em impressionante estado de conservação

As técnicas de mumificação são conhecidas há séculos e foram desenvolvidas exatamente para conservar corpos. Essas técnicas ficaram muito populares no Egito, onde os corpos eram conservados por questões religiosas. A elite do povo egípcio acreditava que seus corpos precisavam estar bem-conservados por motivos míticos, como a vida pós-morte. Mas não foi apenas no Egito que essas técnicas se popularizam, inclusive existem “múmias” que não foram sequer submetidas a técnica alguma.

Muitas descobertas foram feitas a partir da exploração de vários sitios arqueológicos mundo afora. A arqueologia é uma das ciências mais importantes no estudo da história. Muitos das “múmias” que você vai conhecer aqui estão expostas em museus mundo afora e são prova de civilizações que existiram no passado.

A Beldade de Loulan

Olhando para este corpo, não seria nenhum exagero supor que a morte tenha acontecido há poucos dias, algumas semanas talvez. No entanto, esta mulher morreu há cerca de 3,8 mil anos. É essa a estimativa feita pelos estudiosos, que encontraram mais de 200 outras múmias. Os corpos foram localizados na conhecida “roda da seda”, um importante caminho de comércio na história da China.

O acesso dos pesquisadores, no entanto, tem sido limitada. Isso porque a múmia supostamente pertenceria ao povo Uyghur, que afirma ter sido os primeiros habitantes da região. Por uma questão geopolítica, afirmam os pesquisadores, a análise da Beldade de Loulan não é livre.

MONGE DE 200 ANOS

Os investigadores descobriram o “monge de 200 anos” recentemente. Acredita-se que se trata de um monge do século XIX, arrisca-se que a identidade seja Lama Dashi-Dorzho Itigilov.

A BELA ADORMECIDA

O luto é um sentimento poderoso, justamente por isso precisa ser enfrentado de forma bastante cuidadosa. Foi exatamente o luto que levou o pai de Rosalia Lombardo a embalsamar seu corpo. A menina foi vítima de pneumonia muito provavelmente, mas seu pai não conseguiu lidar com sua morte.

Rosalia morreu por volta de 1920 e seu corpo foi depositado nas Catacumbas dos Capuchinhos.

A “Donzela de Dai”

Com mais de 2 mil anos de preservação, esta é uma das múmias mais vem conservadas do mundo. De acordo com o que os pesquisadores foram capazes de determinar, o corpo pertenceu a alguém de bastante influencia na Dinastia Han, embora a identidade exata não seja clara.

Para os pesquisadores, não existem dúvidas de que essa pessoa era influente por conta dos objetos que foram encontrados junto ao corpo.

A múmia de Qilakitsoq

A descoberta deste corpo aconteceu por volta da década de 70 e surpreendeu os pesquisadores. A múmia deste bebê, de aproximadamente 6 meses, foi encontrada na companhia de outros membros da família. O bebê chegou a ser confundindo com uma boneca a princípio, mas logo os pesquisadores perceberam que se tratavam de um corpo.

O estado de conservação impressiona. Ainda era possível ver pele, cabelos, sobrancelhas e outros detalhes. Todas as múmias foram analisadas e colocadas em exposição no museu da Groelândia. Os pesquisadores acreditam que foram as camadas de roupa, e o clima, que permitiram o processo de mumificação, já que não parece ter sido intencional.

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]