Thomas Alva Edison (1847-1931) esboçou em 1877 uma máquina com um cilindro recoberto de estanho, movido a manivela e com um bocal, no qual se falava fazendo vibrar uma agulha. A agulha arranhava o estanho e depois, passada pelos mesmos sulcos, reproduzia o som. O próprio Edison inaugurou o seu fonógrafo ou “máquina de falar” recitando os versos da canção infantil Mary had a little lamb.
Muitas outras tentativas para se chegar a um gravador foram feitas. Nada muito prático até 1935, ano em que a empresa alemã I.G. Farben produziu uma fita magnética de rolo. Pouco tempo depois, a também alemã AEG Telefunken criou o “Magnetofone”, que podia gravar e reproduzir o som. Durante a Segunda Guerra Mundial, as emissoras de rádio da Alemanha usaram a nova máquina para gravar os discursos de Adolf Hitler e depois colocá-los no ar.
O gravador de cassetes foi uma criação da Philips, na Holanda, em 1963. A empresa liberou a patente a todos os interessados para encorajar a sua adoção em todo o mundo.