O Brasil atualmente esta aplicando quatro vacinas contra a covid-19: Janssen, CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca. Mundo afora, outras vacinas também se destacam como a Moderna, Sinopharm e a Sputnik – sendo que apenas as duas primeiras foram aprovadas pela OMS até agora, junto com as quatro que circulam no Brasil.
Com isso, acaba sendo fácil acreditar que estas são as únicas vacinas existentes. Mas não se engane, existem muitas pesquisas ainda sendo conduzidas mundo afora e que prometem novos imunizantes para o primeiro semestre do ano que vem, inclusive imunizantes brasileiros – como a ButanVac.
Acontece que muitos laboratórios e iniciativas de pesquisas saíram na frente, muito em decorrência do alto investimento que tiveram, mas existem muitas outras chegando em fase de testes agora e que tem apresentado resultados promissores. Tudo isso é extremamente positivo para a ciência, mas também para a saúde a nível global.
Quanto mais as pesquisas avançam, mais vacinas estarão disponíveis. Com mais vacinas disponíveis, a tendência é que os preços se tornem competitivos e mais países sejam capazes de adquirir doses. Com mais países adquirindo doses, melhores são as esperanças de um dia erradicar a doença.
Tendo tudo isso em mente, como saber quais vacinas ainda estão sendo desenvolvidas mundo afora? Talvez você esteja se perguntando isso e, felizmente, temos a resposta. O Jornal The New York Times mantém uma espécie de “observatório” das vacinas e atualmente a lista soma 17 imunizantes brasileiros em pleno desenvolvimento. Além destas, outras mais de 120 vacinas seguem em fase de testes pelo mundo.
Segundo o portal, atualmente existem 8 imunizantes aprovadas para uso no mundo, enquanto outras 12 estão autorizadas em uso específico e restrito. A lista mostra ainda que pelo menos 5 pesquisas foram abandonadas após a primeira fase de testes – em decorrência de resultados abaixo do esperado.
Mais por que continuar desenvolvendo vacinas?
Muitas pessoas podem se perguntar isso, diante da existência de vacinas já disponíveis. Será que faz mesmo diferença? Será que, por exemplo, não valia mais a pena uma força global para produzir os imunizantes já existentes? Bom, isso seria um cenário muito impressionante, mas em uma sociedade capitalista como a nossa é também um cenário impossível.
Mas também do ponto de vista científico, e sanitário, novas vacinas são uma boa notícia. Todas as vacinas que já estão sendo aplicadas nesse momento são resultado de esforços muito intensos, mas também velozes. A meta dos imunizantes atuais era uma só: evitar mortes. Com isso, as vacinas são eficazes contra quadro graves da doença, mas não tão eficazes contra a contaminação. Além disso, as vacinas não foram desenvolvidas a partir das variantes, o que gera uma brecha imunológicas para as mutações do vírus.
Novas vacinas podem trazer inovações e desenvolverem uma resposta imunológica mais efetiva contra as novas variantes, além de potencialmente impedirem o contágio e transmissão da covid-19 também. Além disso, novas vacinas podem também serem desenvolvidas com um custo menor, diminuindo o preço da dose e também sendo transportadas de forma mais simples e barata. Os avanços, portanto, precisam continuar independente de quantas vacinas já estão sendo aplicadas.