Documentos relacionados à missão Apollo 11, do governo dos Estados Unidos, teriam supostamente revelado a intenção do país de realizar testes nucleares na Lua. De acordo com os documentos, o governo norte-americano pretendia usar a Lua como um centro de espionagem espacial e como uma área de testes para armas nucleares. Essa estratégia teria sido criada durante a Guerra Fria, período em que havia no mundo uma forte corrida armamentista.
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Ainda segundo os documentos, essa seria uma forma de os Estados Unidos demonstrarem seu poder militar. Ninguém sabia sobre o Projeto A119, já que ele foi mantido secreto até a década de 1990. O fato só veio à tona quando o escritor Keay Davidson estava escrevendo uma biografia sobre Carl Segan e descobriu que a Intel estava envolvida nessa operação secreta na Lua.
O Projeto A119 foi administrado pela Força Aérea dos Estados Unidos. O objetivo era promover a militarização da Lua durante a Guerra Fria.
Em 1959, o físico italiano Leonard Reiffel, especialista em física nuclear, e seu colega Enrico Fermi, foram convidados a participar do projeto A119 pelo governo dos Estados Unidos. Mais tarde, já aos 90 anos, antes de morrer, Reiffel confessou que advertiu os funcionários do Pentágono sobre a incapacidade tecnológica de enviar armas nucleares carregadas a bordo de uma nave espacial para a Lua em 1959. No entanto, o plano era considerado muito atraente para as forças armadas dos Estados Unidos, que continuaram trabalhando para atingir esse propósito.
Consulte: [ Wikipedia/Projeto A119 ]
Felizmente, os testes nucleares na lua nunca foram realizados por causa da assinatura do Tratado de Proibição de Testes Nucleares Parciais em 1963 e do Tratado do Espaço em 1967. Estes tratados impediram a exploração da Lua para a detonação de dispositivos nucleares.
Em 2009, a NASA lançou o programa Lunar Crater Observation and Sensing Satellite (LCROSS). Dentro deste projeto, os americanos lançaram o pêndulo de energia cinética “Centauro” na superfície da Lua, o que muitas pessoas consideram ter sido um tipo de arma nuclear. Alguns ufólogos acreditam que o Centauro não tinha um objetivo científico, mas sim militar.
Ainda hoje, alguns especialistas acreditam que o governo norte-americano não desistiu da ideia de ter um projeto global para monitorar a Terra a partir da Lua. Até o momento, o satélite natural recebeu 12 astronautas dos EUA, entre os anos de 1969 e 1972.
Ao que tudo indica, o antigo e ambicioso plano de militarização da Lua foi reduzido ao desenvolvimento de satélites, que atualmente estão em órbita no universo.
Fonte – CNN: