Que tal acordar de manhã e preparar um café torrado com maconha? Essa é a ideia de uma empresa de San Diego, nos Estados Unidos. A companhia pretende lançar cápsulas de café com maconha, para garantir uma dose extra de relaxamento logo ao acordar!
Essa pode ser a oportunidade de os amantes de café experimentarem uma combinação inusitada do grão com a erva. A empresa Brewbudz planeja lançar as cápsulas de café com uma porção de cannabis em breve. Segundo a organização, cada xícara conterá 10 miligramas de marijuana para usuários recreativos e até 50 miligramas para pessoas que precisam da maconha por razões médicas.
Cada embalagem deste café especial custará US$ 7. O projeto da empresa é inovador e sustentável, já que as cápsulas poderão ser usadas para compostagem.
A companhia deve abrir as vendas do café com maconha em Nevada e no Colorado em janeiro, e planeja expandir para Washington, Oregon, Califórnia e Arizona até março de 2017.
O produto é o mais recente a ser beneficiado pelo crescente número de estados norte-americanos que estão legalizando o uso médico e recreativo da droga. Quase um quarto da população dos Estados Unidos vive agora em uma região que já legalizou a maconha.
Realidade
Embora a Califórnia tenha legalizado a maconha medicinal há 20 anos, os eleitores só aprovaram a droga para uso recreativo em 2016. O estado espera arrecadar cerca de 1 bilhão de dólares em receitas de impostos sobre as vendas da maconha.
O governo federal dos Estados Unidos ainda considera a droga ilegal e classifica a maconha no mesmo grupo de outras drogas, como a heroína. O presidente Barack Obama sinalizou que iria limitar as leis estaduais de legalização da maconha, incorporando certos requisitos obrigatórios, como a necessidade de manter a droga longe das escolas. O Departamento de Justiça já emitiu as diretrizes que devem ser seguidas pelos estados.
Até o momento, não está claro como o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, agirá em relação às leis estaduais sobre a maconha. Trump escolheu como advogado-geral da união, Jeff Sessions, um político que é fortemente contra a legalização da droga.
Essa incerteza sobre a posição da administração Trump cria um cenário desafiador para as empresas que desejam investir no mercado da maconha recreativa e medicinal nos Estados Unidos. Donald Trump ainda terá que comentar publicamente o assunto.
Fonte: Huffington Post.