Os furacões são classificados como grandes tempestades, nas quais a velocidade dos ventos pode alcançar a marca de 257 km por hora. O fenômeno é extremamente perigoso e, por isso, a recomendação dos especialistas é que as pessoas fiquem em casa durante esse tipo de ocorrência.
Um ponto que chama muito a atenção das pessoas em relação a este tipo de fenômeno é o local do olho do furacão. Entenda melhor este conceito!
Como é definido o olho do furacão?
O olho do furacão é o local onde uma tempestade tropical começa a se formar e a ficar mais forte. Normalmente, ele compreende uma área de 30 a 65 quilômetros de diâmetro. É a partir do olho do furacão que os meteorologistas realizam o trabalho de acompanhamento do fenômeno climático.
Segundo especialistas, na área do olho do furacão, os vapores de ar apresentam um movimento rotatório a partir de um ponto central. A velocidade desse movimento aumenta progressivamente, com ventos extremamente fortes ao redor. Esse processo ocorre da área de superfície do oceano até a região mais alta do furacão.
A observação do olho do furacão à distância passa a impressão de que o fenômeno é calmo e sem chuvas, mas, na verdade, o interior do olho é bastante perigoso, com ondas que chegam a 40 metros de altura.
Vale ressaltar que o olho do furacão começa a se formar sempre sobre as águas quentes dos oceanos em áreas tropicais. Isso acontece porque a evaporação da água nestes locais é muito intensa.
O olho do furacão, ou região central da tempestade, não costuma apresentar nuvens ou chuva, por isso passa a impressão de calmaria. Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo), o olho se forma sempre que ocorre um fluxo de ar de cima para baixo.
Pouco tempo depois da formação do olho do furacão, o fenômeno se torna destruidor e muito forte. É nesse momento que acontece o surgimento da parede de nuvens ao redor da tempestade.
Áreas mais afetadas por furacões no mundo
A maior parte dos furacões alcança uma velocidade média de até 120 km por hora, embora os mais perigosos possam realmente alcançar a marca de mais de 200 km por hora. As regiões do planeta que mais sofrem com esse tipo de ocorrência são: Japão, Estados Unidos, Austrália e Canadá, principalmente nas águas do Oceano Pacífico, Oceano Índico e Oceano Atlântico Norte. Felizmente, o Brasil não está nessa lista de países ameaçados pelo fenômeno climático!