Ciências

Pessoas que trabalham no escritório são mais propensas a morrerem de Parkinson

Saiba mais sobre o estudo relacionado ao mal de Parkinson e a relação entre profissões e sua mortalidade.

As pessoas que trabalham no campo da ciência da computação e matemática são 67% mais propensos a terem Parkinson ou sofrerem de esclerose lateral amiotrófica que a média, enquanto os que trabalham em áreas relacionadas à natureza têm 31% de chances.

Esta é uma das conclusões de um estudo que comparou as causas de morte de mais de 12 milhões de pessoas com Parkinson em todo os Estados Unidos. O estudo evidencia que as pessoas que têm empregos em escritórios têm um maior risco de morte por doença de Parkinson e esclerose lateral amiotrófica em relação aos indivíduos que trabalham ao ar livre.

O estudo ainda mostra que os profissionais de direito têm 62% mais chances de morrer da média dessas duas doenças, 55% de arquitetos e 67% de professores.

O outro lado da moeda são as profissionais que trabalham ao ar livre. Os trabalhadores da construção têm 21% menos chance de morrer de doença de Parkinson ou esclerose lateral amiotrófica que a média, enquanto os agricultores possuem uma média de 14%.

ANÚNCIOS

Leia também:
O que pode ser quando a mão fica tremendo?

O estudo foi publicado em Morbidity and Mortality Weekly Report e os autores reconheceram que eles não sabem o que deve ser esta diferença na mortalidade, especialmente quando alguns dos profissionais que trabalham ao ar livre podem ser ainda mais propensos a exposição de fatores tóxicos que poderiam influenciar a patogênese da esclerose lateral amiotrófica. 

Sobre o Autor