Acredita-se que os chineses foram os primeiros a utilizarem o método de orientação natural para permanecerem na rota em suas viagens marítimas. Eles descobriram que uma agulha imantada e suspensa por seu centro de gravidade apontava sempre para a mesma direção. Com o tempo, descobriu-se que a bússola aponta sempre para o norte porque a Terra funciona como um enorme ímã que exerce força de atração nessa direção.
Essa descoberta foi atribuída a William Gilbert, que ao aproximar uma agulha imantada de uma esfera de minério magnético, verificou que a agulha se orientava de forma idêntica a observada na superfície da Terra. Com isso, Gilbert deduziu que a própria Terra funcionava como um gigantesco ímã, cujo campo magnético se orienta nas direções norte-sul.
A bússola é composta de um ponteiro magnetizado livre para se alinhar de forma precisa ao campo magnético terrestre, ela confere um ponto de referência que serve de grande ajuda em expedições. Além do ponteiro, outras estruturas compõem seu mecanismo: base, capsula, disco de leitura, portão e linhas de norte.
Atualmente, com ajuda da tecnologia, as bússolas tornaram-se mais modernas, sendo comum o uso de equipamentos digitais. No entanto, a construção de uma bússola caseira é extremamente simples e eficaz, sendo de grande utilidade em casos de acidentes no mar ou na floresta.