O primeiro posto de violência policial é brasileiro
De tempos em tempos a Anistia Internacional coordena pesquisas para levantar dados sobre a violência das polícias no mundo todo. O último divulgado, realizado em 2015, informa que a polícia mais violenta do mundo é a brasileira.
Com altos índices de homicídios, que acontecem quando as pessoas são baleadas mesmo depois de rendidas, causam temor. Entre todos os crimes deste tipo ocorridos em todo o país, cerca de 15% teve como autor, um policial brasileiro.
O relatório da Anistia ainda informa que grande parte dos assassinatos cometidos por policiais no Brasil, são contra jovens do sexo masculino e negros. No estado do Rio de Janeiro, praticamente todos os assassinatos cometidos por policiais, 99% dos casos, tinham esta característica.
Mas a violência e a letalidade das polícias não é uma exclusividade brasileira. O levantamento ainda aponta a polícia dos Estados Unidos como das três mais violentas do mundo todo, também com um grande número de homens jovens e negros como vítimas.
Todos estes números negativos são o resultado de muita violência, crimes e falta de respeito à legislação que ocorre nas ruas. Por outro lado, é preciso encontrar formas de limitar a atuação da polícia, encontrar outras formas de tratar a violência e inclusive, maneiras de punir os policiais que acabam se excedendo e agindo de forma tão letal contra a própria sociedade.
Polícia menos violenta do mundo
Por outro lado, a polícia britânica é considerada uma das menos violentas do mundo. Com pouquíssimos casos de assassinatos e danos contra os cidadãos, entre 2012 e 2013, por exemplo, não houve um único crime em todo o país que tivesse como autor um policial.
Segundo estudiosos do assunto e especialistas, este baixo número de mortes e violência policial por lá ocorre por alguns pontos bastante interessantes e que se diferem muito do Brasil e de outros países onde a realidade é outra.
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Cidades mais violentas do mundo
Primeiro, a diferença social entre pobres e ricos é muito menor e existem muito mais oportunidades para que todos possam conquistar formas honestas e justas de se ganhar a vida. O segundo ponto é referente aos próprios policiais que por lá, raramente saem às ruas utilizando armas de fogo.