Você pode nunca ter ouvido falar da Heracleum mantegazzianum, isso porque esta espécie não é comum no Brasil. Ainda assim, esta é uma das plantas mais perigosas de todo o mundo.
A planta é original da região do Cáucaso, uma área localizada na Ásia e que comporta países como Rússia, Azerbaijão, Armenia, Georgia e Cazaquistão. Apesar disso, já pode ser vista em várias outras áreas.
Com o avanço das invasões bélicas e travessias oceânicas, a planta acabou sendo levada para a Europa. Hoje, já foi documentada em países da Europa, na Austrália e Estados Unidos.
Mas por que isso é tão ameaçador? Para entender isso, é preciso saber que a planta é uma das mais venenosas do mundo. Sua toxina gera riscos a saúde, e até mesmo a vida, do ser humano.
FORA DE SUA ZONA NATURAL
Assim como os animais, na botânica, cada planta também tem seu habitat natural. Isso significa que cada planta possui seu “predador” natural e limitações biológicas em sua região.
Ou seja, no Cáucaso, por mais que a planta ainda seja um problema, ela não consegue tomar completamente a região. Já em outras áreas, esse mesmo sistema não existe. Isso significa que em algumas regiões, essa planta pode crescer sem predação.
Em áreas como Europa, Estados Unidos e Austrália não existe esse sistema de predação, o que pode permitir que a planta cresça e se torne uma verdadeira praga. Tendo tudo isso em mente, agora você vai entender o real risco dessa planta.
A planta pode parecer inofensiva, mas esconde riscos muito perigosos. Em contato com a pele humana, as toxinas liberadas por essa simpatica planta, na verdade, pode causar amputação e até mesmo a morte.
PLANTA VENENOSA
Os cientistas dizem que esta planta é mais venenosa do que as cobras. Se você já esfregou esta árvore, em poucas horas sentirá que toda a sua pele está queimando.
Os médicos explicam que o simples toque na planta gera o risco de cegueira e, até agora, nenhum remédio exato foi feito para compensar os danos causados por esta planta.
De acordo com os especialistas, os sintomas da toxina começam a aparecer após 48 horas do contato primário. Não existem remédios que cortem o efeito do veneno, os médicos apenas atuam contra os sintomas.
Existem casos documentados na Inglaterra do efeito devastador dessa planta. Nas primeiras horas, o primeiro sintoma é o surgimento de bolhas na pele. Essas bolhas se rompem depois de um tempo e o aspecto que fica é de queimadura.
De acordo com o que já foi descoberto por cientistas, a toxina da planta causa principalmente a incapacidade da pele em se proteger do sol. Por isso, a vítima pode não perceber a exposição logo de cara e levam algumas horas para os sintomas começarem a surgir.
As dores, conforme explicam algumas pessoas que já passaram por essa péssima experiência, é excruciante. Os tratamentos, como citado anteriormente, agem apenas no sentido de controlar os sintomas e aliviar a dor.
Os estudos continuam e o problema com a planta cresce no Reino Unido, onde acidentes tem se tornado cada vez mais comuns.