O vidro à prova de bala é um aperfeiçoamento do vidro laminado, criado em 1909 pelo químico francês Édouard Bénédictus.
O vidro laminado consiste em duas lâminas de vidro com uma lâmina de material plástico ensanduichada entre elas.
É usado em pára-brisas de automóveis para dar segurança aos passageiros em acidentes: ele estilhaça-se mas os seus pedaços tendem a ficar presos no plástico.
A primeira versão do vidro à prova de balas usava uma folha de celulóide entre as lâminas de vidro.
Contudo, o celulóide amarelava em pouco tempo, o que tirava a transparência do vidro.
Em 1936, o celulóide foi substituído por polivinil butiral, o que eliminou o problema.
Hoje, fazem-se vidros à prova de bala com 30 a 40 milímetros de espessura, formados por várias camadas alternadas de vidro e de polivinil butiral.
Esse vidro detém ou faz ricochetear projécteis comuns disparados a curta distância – até 3 metros.
O mesmo não acontece com projécteis de certas armas de alto impacto, que podem perfurá-lo.